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Gerações inteiras estão sendo sacrificadas para "Salvarmos o planeta"

Esta semana, tive a honra de fazer uma entrevista com o Prof. Dr. pesquisador Luis Ercílio que estuda meio ambiente, minerais, petróleo e tudo sobre o clima há mais de quarenta anos e, além disso, ele nasceu e mora na Amazônia. Foi uma verdadeira aula sobre verdades e mentiras da agenda climática. Por que não dizer, mentiras e mentiras, já que não passa de uma narrativa, sem qualquer sustentação científica. 

Por falar em científica, ele explanou sobre três categorias de cientistas: os "chapa branca" que servem ao governo e falam o que é conveniente a este. Os pesquisadores que se debruçam nas Universidades em busca da verdade, geralmente, sem incentivo financeiro algum. São idealistas que acreditam em sua missão enquanto cientistas e cidadãos que desejam deixar sua contribuição para a sociedade. E  os achólogos, que estão nas redações dos jornais pelo mundo a fora, que não dizem coisa com coisa, que são patrocinados por uma agenda única e que não se importam em passar vergonha, falando inverdades com uma tranquilidade assustadora. Estes últimos, são os que já criaram dezenas de termos que terminam sempre com "climático", desde negacionistas climáticos, crise climática, justiça climática e tantas outras palavras que não têm sentido algum e podem ser qualquer coisa que você achar que elas significam.

Bom, lamento informar, mas essas três categorias estão em todas as profissões. Na minha área, por exemplo, existem os jornalistas chapa branca, financiados pelo governo. Existem os jornalistas independentes que têm informação de verdade e acreditam no ideal desta tão importante profissão, porém, sem patrocínio para se sustentarem, o que fazem com muita dificuldade, convivendo com a má remuneração e com as constantes críticas de serem "negacionistas" e propagadores de "fake news". E existem os que são bancados por uma agenda globalista que paga muito bem para serem papagaios de suas narrativas. Na medicina não é diferente. No período da "fraudemia", havia "especialistes" para todos os gostos e por encomenda. Vide o caso do Dr. Fauci. Enquanto os médicos pela vida, fizeram de tudo para alertar, defender conceitos básicos na saúde, como o tratamento precoce,  e foram acusados de criminosos. O tempo passou e eles estavam certos. Cada área com a sua cruz!

A informação mais importante da entrevista que precisa ser repassada com a mesma repetição que as mentiras patrocinadas são, é que o homem não tem poder de interferir no clima. Isso é algo completamente fora de cogitação. Não há nada que o ser humano possa fazer para impedir o frio ou calor, e eventuais catástrofes que sempre aconteceram e que agora, pela facilidade de serem registradas em uma câmera de celular e publicadas no mundo, são interpretadas e manipuladas por achólogos. Imagens coloridas fabricadas e apresentadas em telejornais e conclusões inventadas acabam induzindo uma nação a erros graves e a tomadas de decisões equivocadas que comprometem o seu futuro. Resta quem sabe a verdade, ter coragem de anunciá-la. 

Outra importante fala do Dr. Luís Ercílio foi sobre a transição energética que também é uma invenção. Energia é energia e há várias fontes de energias que devem ser usadas. Uma não é melhor ou pior que a outra, e todas podem conviver juntas. Não tem sentido extinguir uma forma de energia em detrimento de outra, se ambas produzem a energia que o país precisa. Comida e energia são a necessidade básica de todas as nações. Portanto, essa briga contra o agro e essa invenção de transição energética é uma forma fácil de destruir a soberania de cada nação.

E o CO2? É tão necessário para o planeta e para a vida humana quanto o oxigênio. Zero carbono é zero vida. O que cabe ao homem é cuidar do que é seu dever. Na região Amazônica, não há sequer um programa consistente de reciclagem de lixo. No Amapá, há apenas 4% de saneamento básico. Há tanta coisa a ser feita pelo meio ambiente que é negligeciada, tanto pela sociedade quanto pelo poder público, enquanto regras esdrúxulas são implantadas com a desculpa de que assim vamos interferir no clima para evitar catástrofes. Na verdade, tudo que gera desenvolvimento humano, social e econômico encontra enormes resistências. Impressionante! E é por essas, e outras, que o Brasil tem um potencial gigante, mas vive de migalhas, mendigando, endividado e com o seu povo na miséria.

E sobre catástrofes, o que podemos fazer, e hoje temos tecnologia para isso, é nos prepararmos para elas e minimizar os seus efeitos, tanto em perdas humanas, como em perdas patrimoniais. É o que os países desenvolvidos ja fazem há anos e estes, virão na COP 30, debaixo do nosso nariz, para renovar o contrato de atraso do nosso povo, porque mentem dizendo que nós temos obrigação de salvar o planeta. E quem salvará o amazônida? Sem saúde, sem estradas, sem acesso à educação, sem pesquisa, sem tecnologia, sem segurança? Entregue ao acaso como se fosse uma alegoria, um enfeite do paraíso da floresta que o mundo insiste em dizer que é dele, quando já tem dono? Um dono que vem sendo subjugado a uma miséria sustentável que parece não ter fim.

E onde está a Amazônia em tudo isso? Ela é um por cento do planeta e está carregando uma responsabilidade que não é dela, sendo condenada pelo mundo, com a aquiescência do governo brasileiro,  enquanto sacrifica o presente e o futuro do seu povo.  Não podemos mais carregar essa responsabilidade insana imposta desde que me entendo por gente. Não somos o pulmão do mundo. Somos um povo com necessidades reais, com direito de sonhar, de prosperar e de ser livre, de ter dignidade e cidadania, mas que tem sido entregue em sacrifício por uma agenda nefasta que, na verdade, quer tomar de nós nossas riquezas, enquanto nos proíbem de tocá-las.

Não vamos salvar o planeta. Vamos salvar o nosso futuro e o futuro das próximas gerações. Não vamos mais viver como criminosos ao explorar o que é nosso e nem nos curvarmos diante dos criminosos verdadeiros que arrancam de nós as nossas fartas reservas de recursos, enquanto dizem estar salvando a humanidade. Nós vamos salvar a nós mesmos e lutar pelo que é nosso, por natureza, e deveria ser, por direito, se ainda estivéssemos num Brasil onde as leis são feitas para defender e beneficiar os brasileiros.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

CONTRIBUA QRCODE ADRIANA

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