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 flavio

Por que não o Flávio? A resposta a essa pergunta mostra o real problema do Brasil e não é o Bolsonarismo. 

Por que observar antes de analisar

Eu não gosto de falar e escrever profundamente sobre algo assim que ele ocorre, porque é importante observar as reações para ter uma visão o mais próxima possível do que significa o acontecimento, de verdade.

O anúncio que não deveria surpreender ninguém

O anúncio de Flávio como candidato a presidente de Bolsonaro nem deveria surpreender as pessoas. Depois de tanta traição e jogado na prisão para mofar lá por 27 anos, Bolsonaro aprendeu que não se faz acordo com o sistema por viabilidade de nada! Melhor ser improvável do que fazer acordos onde ele, que tem as maiores vantagens, se torna refém de quem quer todas as vantagens e nenhuma contrapartida.

O sistema que tentou se passar por pacificador

O sistema que montou a frente ampla com Lula para tirar Bolsonaro, em nome da “pacificação” do país, contra os “extremismos”; o sistema que se calou diante de um resultado suspeito; que escolheu não ver o juiz fazendo campanha para um lado e perseguindo o outro; que validou a farsa montada no 8 de janeiro; que apoiou a prisão de milhares de inocentes e que, por último, aprovou a prisão de Bolsonaro e generais de uma pseudo tentativa de golpe que eles sabem que nunca existiu — esse mesmo sistema insistiu em tentar convencer os bolsonaristas de que, em 2026, deveriam votar no candidato do sistema porque a prioridade é tirar Lula.

O mercado que age como dono do Brasil

Esse sistema, muito mais financeiro do que político, conhecido como Faria Lima — que tem seus maiores clientes no PCC, no CV e em políticos corruptos — subestimou a inteligência dos brasileiros.
Vamos chamá-lo de mercado especulativo, que ganha com a esquerda e com a falsa direita, pois impede decisões políticas que atendam ao país e usa todas as instituições para atender seus próprios interesses.

Ganância, não política: a raiz do problema

Esse mercado adora monopólio, agenda verde, concentração de capital e vive para o lucro, mesmo que seja às custas de falir seu país. Não pensa no amanhã, não pensa nas próximas gerações.
E aqui entra a questão central: o problema do Brasil não é político, é ganância. Ganância que já tomou conta da política, do Judiciário, da imprensa e até de parte da religião.

O sofrimento da população que eles fingem não ver

Se você não se importa em enriquecer bancos, continue acreditando na bondade dessa gente que nunca sentiu a dor de colocar comida na mesa ou pagar a conta de luz.
Enquanto isso, empresários, produtores e agropecuaristas — quem realmente sustenta o país — lutam para sobreviver. Mas nada disso aparece na grande mídia, que insiste em mostrar um país imaginário.

Mercado e governo caminhando juntos

O mercado é cúmplice do atual governo e está lucrando como nunca. Lula não consegue roubar pouco e agora não poupou nem os aposentados. Mas o mercado sabia exatamente o que estava fazendo para tirar Bolsonaro — alguém que eles não controlam — da Presidência.

O país moralmente falido e o salvador falso

Com um país moralmente falido, um condenado na presidência e o estado democrático de direito questionado mundo afora, o mercado aparece como salvador da pátria… da pátria que ele mesmo destruiu.

Os planos A, B, C e D do sistema

O mercado já tinha todos os cenários montados e acreditava que a chapa Tarcísio e Michelle seria perfeita para enganar os bolsonaristas. Mas ignoraram sinais gigantescos, como:

  • as sanções americanas motivadas pelas arbitrariedades de Moraes,
  • a prisão domiciliar ilegal de Bolsonaro,
  • as condenações de generais e do próprio ex-presidente.

Um país em estado de exceção

Eduardo e Paulo Figueiredo tentaram avisar que nem era hora de discutir 2026, mas sim de lutar pela anistia. O mercado fingiu demência. Ignorou todos os abusos e achou que poderia convencer os bolsonaristas a validar seu candidato.

A reação do sistema à escolha de Flávio

Depois de tanta insensibilidade e cumplicidade, eles agora se chocam com Flávio?
Flávio, assim como milhões de brasileiros, sabe que não há democracia. Falar de eleições é papo de maluco ou de malandro. Mas, já que o mercado insiste nisso, Flávio entrou no jogo deles.

Não se trata de projeto familiar de poder

A indicação de Flávio não é sobre perpetuação no poder ou enriquecimento. Comparar Flávio a Lulinha é má fé.
Bolsonaro governou 4 anos; Lula caminha para 20 anos entre poder e influência. E ainda acusam Bolsonaro de querer se perpetuar?

Se querem democracia, votem a anistia

Ao invés de usar sua força para aprovar a anistia e devolver a elegibilidade de Bolsonaro, o mercado insiste em normalizar abusos e agora culpa Flávio e os bolsonaristas pela possível reeleição de Lula.

Os bolsonaristas não serão massa de manobra

O voto será pelo Brasil, não para agradar o sistema que foi cúmplice na prisão do maior líder político da história.
Se houver urnas confiáveis e tribunal imparcial, o eleito será respeitado — seja quem for.

A responsabilidade agora é do mercado

Com a indicação de Flávio, o mercado terá que deixar claro se quer democracia — aprovando anistia e devolvendo a elegibilidade de Bolsonaro — ou se assume que ajudou a implementar a ditadura.
Essa culpa, Bolsonaro e seus eleitores jamais carregarão.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

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