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 frente ampla

A frente ampla que acabou com a democracia e subjugou o país a um presidente corrupto e um juiz torturador.

Diante das recentes revelações de Mike Benz, não consigo deixar de pensar nas pessoas que mudaram de lado apenas por saberem, de antemão, quem venceria as eleições de 2022. Não se importaram com os riscos que essa farsa traria ao país. O que importava era estar ao lado que — eles sabiam — sairia vitorioso, o lado que prometia trazer de volta o “velho Brasil”, onde a corrupção corria solta, sustentada por uma cara de pau impressionante.

O amor ao dinheiro desperta no ser humano uma coragem que ele nem imaginava possuir — coragem para desdizer o que disse, como se nunca tivesse dito; para seguir o fluxo, sem calcular as consequências de se aliar ao “grupo vencedor” que, na verdade, não venceu. Mas, quando se “dá bem”, a verdade deixa de importar. Cargos, contratos, obras superfaturadas, um Judiciário disposto a absolver crimes e calar — ou até prender — quem os denuncia.

Se Deus tiver misericórdia de nós e ainda pudermos reconstruir este país depois que tudo passar, o povo brasileiro precisará extirpar esses indivíduos da vida pública. Não se trata de matar — essa prática covarde e “missionária” é própria da esquerda que defende terroristas—, mas de fazê-los desaparecer politicamente, ignorá-los, isolá-los, aplicar sobre eles uma espécie de Magnitsky social e política. Muitos mereceriam prisão, mas, sendo realista, o julgamento final terá que vir do povo.

E a limpeza começa pela Rede Globo — que comemorou a vitória encomendada e festejou, diante das câmeras, o golpe real. Lembro bem de William Bonner, com dentes rangendo de ódio, perguntando se Bolsonaro aceitaria a derrota que ele já sabia que viria; se respeitaria “a democracia” expressa nas urnas — urnas cujo resultado já estava garantido para Lula.

Todos, absolutamente todos, imputaram a Bolsonaro a pecha de ameaça à democracia e atribuíram a Lula o papel de salvador da mesma. E sabiam que estavam mentindo. Não ponderavam sobre democracia ou ditadura; ponderavam sobre o que ganhariam com a vitória de Lula.

A “frente ampla” tem o rosto de Alckmin, que disse que Lula queria “voltar à cena do crime” e, ainda assim, decidiu segurar sua mão e ir junto. São esquerdistas disfarçados de moderados, falsos amantes da democracia. É o cenário em que até um judeu se submete a um presidente que apoia a extinção de Israel.

Essa frente ampla é responsável por o Brasil não ser hoje uma potência mundial e por estarmos no meio do fogo cruzado entre a maior democracia e a maior ditadura do planeta. Muitos de seus membros não apenas apoiaram um corrupto confesso, como também provaram que, para manter privilégios, não importa se o Brasil se torne quintal da China e seu povo, escravo.

Eles conseguiram a proeza de escravizar o próprio povo com impostos sufocantes, tirando seu poder de compra e levando milhões à miséria — tudo com o apoio de uma imprensa treinada e paga para pintar um quadro contrário à realidade.

A frente ampla colocou nas mãos de um juiz autoritário o poder de subjugar 213 milhões de brasileiros. É a ala da sociedade que mais merece o ostracismo, sinônimo de mau-caratismo, cinismo e autoritarismo. Sua colaboração foi fundamental para que hoje vivamos a maior crise moral, econômica, jurídica e institucional da nossa história.

Para eles, não existe perdão — mesmo que nunca pisem numa prisão. Com a narrativa de “salvar a democracia” e “unir o país”, destruíram de vez qualquer possibilidade de unidade. Dividiram o Brasil não entre direita e esquerda, mas entre vítimas e vilões — e eles são os mais covardes desses vilões. Gritam "nem anistia" para quem eles sabem que são inocentes.

Para a esquerda e seus crimes explícitos, é preciso prisão. Para a frente ampla e seus crimes de cumplicidade, na falta de justiça que também os condenem por seus crimes proporcionais, devem receber pelo menos  o calabouço social. Jamais serão dignos de serem chamados de brasileiros. Jamais! 

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

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