Ministro Alexandre de Moraes dobra a aposta e já é reconhecido no mundo democrático como um ditador
Uma avalanche de decisões monocráticas, ilegais, inconstitucionais está varrendo a liberdade do povo brasileiro. Um juiz que é vítima, acusação e testemunha, que chegou onde está após o misterioso acidente aéreo de Teori Zavascki, que já foi advogado do PCC e que dobra a aposta a cada semana, está transformando o Brasil numa terra sem lei, ou melhor, está impondo uma lei própria, sem qualquer amparo na Carta Magna, pelo contrário, ferindo de morte seus artigos.
Eu sempre me pergunto o que estão ensinando nas academias de direito do país nos últimos seis anos, diante de tantos absurdos jurídicos que nem precisa ser estudante para identificar de longe. A verdade é que quando inocentes temem a justiça, é porque ela não existe mais, já deu lugar à tirania. Quando criminosos se sentem à vontade e avançam como se fossem vítimas virtuosas, há muito pouco a ser feito e é preciso muito cristianismo na veia para não aderir ao que é cada dia mais óbvio, no Brasil: o crime compensa!
O STF não tem vida em si mesmo para ser ofendido ou ameaçado. Ele é uma iinstituição formada por pessoas, e estas não estão ou ão deveriam estar acima de qualquer suspeitas, não são infalíveis e sempre devem ser jugadas pelos seus atos. Qualquer ser humano que não está submisso a uma lei, pode se arvorar a ser a lei. É o que está acontecendo. A partir do momento em que esses ministros supremos se acham a própria instituição e nao mais se submetem a alguém que os julguem, estamos diante de uma ditadura vinda do poder que deveria ser o guardião da democracia.
Ministros de justiça no Brasil viraram estrelas de TV aberta, mandando mensagens para blogueirinhas ao vivo de assuntos que deveriam ser sigilosos. Adoram holofotes e virou rotina falar dos processos que eles julgam em entrevistas. O que estamos presenciando é um verdadeiro circo de horrores, cujos atores não estão apenas brincando de assustar, mas estão devorando mesmo, como se a jaula do leão fosse aberta no meio do espetáculo e a situação saísse do controle. Salve-se quem puder.
E, recentemente, o Deputado Federal mais votado do Brasil, Eduardo Bolsonaro, um dos mais atuantes, decidiu salvar-se enquanto podia. Ele entendeu que seria o próximo prisioneiro político de um processo ilegal que nasce da imaginação e criatividade de um psicopata, como tantos outros processos em andamento.
Mas quem poderá deter essa sanha, essa dita "justiça" que não basta tirar as liberdades do brasileiro. Também colocou na Presidência um crininoso que está destruindo a economia e transformando pobres em miseráveis, classe média em pobres, enquanto concentram poder e renda numa elite, advindos do suor do pagador de impostos. Sem economia e sem liberdade, jaz um país.
Mas há algo que é maior do que o Estado Brasileiro e está acima dele. A Nação Brasileira, o povo. Aqueles que sustentam essa estrutura de Estado que está destruindo qualquer possibilidade de nos desenvolvermos e de sermos uma sociedade livre, como prevê a nossa Constituição. Aliás, este documento é respeitado por líderes de outros países, enquanto vira papel higiênico para líderes e juízes daqui. Pasmem: Temos um ministro que quer punir empresas estrageiras que se negam a desobedecer a Constituição brasileira. Esse é o quadro da realidade atual.
Mas qual a saída? Quem poderá nos defender? Existe algum Chapolim Colorado nessa história? A ajuda externa, nessa conjuntura, não feriria a soberania, mas a salvaria, por mais contraditório que isso pareça. Afinal, está provado que, de várias maneiras, as eleições de 2022 tiveram a interferência externa. Portanto, a nossa soberania já foi abalada. O que queremos é ver se, e como, juntamos os cacos dela.
De onde vem a garantia que o insano juiz tem, ao agir assim? Por que tanta conivência, complacência de seus pares, diante de absurdos claros? Quem poderá parar esse tirano inveterado?
O Brasileiro assiste, assustando, a prisão de inocentes, a fuga forçada de quem não cometeu crime algum, a perseguição e a tortura de oponentes políticos de uma justiça que tem lado. Seria o crime organizado, incluindo a aliança das facções, o exército paramiliar desse ministro, esperando ser acionado para gerar o caos? Com tantas regalias para quem comete crimes, deve ser parte de um acordo. Eu lhe ajudo e você lhe ajuda. A Suprema Corte seria a garantidora do crime organizado no Brasil? Se não é, se comporta como tal.
Enquanto isso, a fome e o desemprego aumentam, o medo de perder de vez a liberdade por expressar o que pensa aumenta, o terror é real e queremos que alguém nos belisque e nos acorde do pesadelo, mas sente na pele e no bolso a sua veracidade.
Nessa tirania, ainda temos que aguentar quem pediu anistia de terrorstas e assassinos no passado, gritando "sem anistia" para idosas inocentes do presente. Essas pessoas desalmadas merecem mesmo uma ditadura. Eu ainda estou aqui escrevendo e na certeza de que o sangue do inocente Clezão clama e a prestação de contas virá para os tiranos tupiniquins que se acham deuses e que negam o direito a milhares de brasileiros impondo a permanênca de um Estado de exceção e somente para um lado político. Eu clamo pela libertação de inocentes e, se existe um "não" para a anistia, seria aquela que anistiou os criminosos do passado e que que tomaram o poder no presente. Essa, nunca deveria ter existido e hoje, estamos pagando caro, talvez nos custe tudo, por ela ter sido dada. Pois se depender deles, o grito será: viva a tirania e nâo à anistia!
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia