"Pelos Poderes de Grayskull" ela tem a força. Quem é Grayskull nessa história?
O Brasil vive um momento inacreditável que só se explica por quem tem coragem de fazer uma análise mais profunda, além do que está nas manchetes. Enquanto países do mundo lutam pela sua soberania e segurança energética, aqui, o IBAMA e o ICMbio, que fazem parte do Ministério do Meio Ambiente comandado pela Marina Silva, querem acabar de imobilizar o Estado mais rico do Brasil, em riquezas naturais, minerais e no ouro negro, aquele que Trump vai explorar e que aqui, está virando crime fazê-lo ou até mesmo defendê-lo.
A chegada de Lula à Presidência da República foi cheia de suspeições, das quais também não podemos sequer citar. A composição dos ministérios foi uma colcha de retalhos. Os que arriscaram tudo para tirá-lo da cadeia e torná-lo elegível, impuseram garantias e, com certeza, Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente, foi uma delas. Não é à toa que Lula esbraveja, mas nada faz de concreto para tirá-la do caminho e deixar que a Petrobrás faça o que ela é a melhor do mundo em fazer.
Marina Silva tem ligação direta com George Soros e não esconde isso de ninguém. Sua resignação em tomar decisões "técnicas" que contrariam todos os técnicos e cientistas isentos, na verdade leia-se "técnica" como obediência ao plano de impedir que o Brasil tenha segurança energética, preserve sua soberania (se é que ainda resta ou já existiu algum dia), e se torne um dos mais prósperos países do mundo.
O Presidente do ICMbio, Mário Pires, adiou as consultas públicas que estavam previstas para esta semana em alguns municípios do Amapá para tratar de quatro reservas marinhas. Ele não suportou o contraditório. Ele não queria ouvir a opinião do povo do Amapá. Queria apenas homologar o que já estava decidido por eles. Há quanto tempo isso ocorre? Quantos decretos foram feitos assim? Não sabemos! Só amargamos os resultados.
Num momento de grandes turbulências de proporções mundiais onde a arma é a economia, onde a guerra é de tarifas, o país que está a um passo de viver uma virada econômica que lhe colocaria numa posição confortável e de competitividade, até mesmo de superioridade, está entregue a dois Institutos e a um Ministério que puxa-o para o fundo do poço, alegando querer salvar a biodiversidade. Narrativa que quem tem mais de dois neurônios não engole e sabe que, além do Amapá ser o mais preservado, a exploração não vai precisar derrubar nenhuma árvore. A floresta continuará de pé.
E a hipocrisia se manifesta quando nada fazem com a assustadora informação de que o Estado tem apenas 6% de saneamento. Não se pode explorar as riquezas com a desculpa de salvar o mundo e o clima, mas o esgoto a céu aberto não tem problema. Dá para acreditar?
Imagine que uma família que passa fome, está em cima de um tesouro, mas não quer explorá-lo e se alimentar dessa renda. Isso foge até ao instinto da sobrevivência. Mas é exatamente esse o quadro da família chamada Brasil.
Por que algumas pessoas que, em tese, também estão com fome, não querem saciar-se com suas riquezas? Elas estariam garantindo o quinhão delas por outras fontes? Elas teriam motivos para defender tamanha insanidade? Estariam matando os próprios irmãos, contanto que elas pudessem ter alguma vantagem pessoal? Que vantagem seria essa a ponto de prejudicar, e até matar, uma multidão? Qual o preço oferecido para esse crime da consciência ser executado com tamanha naturalidade?
A CPI das ONG's provou o quão criminosa é a ação da maioria delas, especialmente na Região Amazônica. Mas não deu em nada! Os projetos para, pelo menos, fiscalizar pessoas e empresas brasileiras que recebem dinheiro do exterior, doados pelas ONG's, não avançam. O Brasil está sendo negociado com os brasileiros dentro. O que menos vale somos nós! E a nossa opinião virou crime.
A sanha por impedir qualquer tipo de desenvolvimento na Amazônia brasileira só mostra que o rei está nu, e ele é antigo, muda de nome, muda de desculpas, muda de estratégias, mas segue cumprindo a missão de internacionalizar a região mais rica do Brasil e, na cara dura, passar a mão em suas riquezas. Se reclamarmos, estamos espalhando fake news, causando tumultos, incitando ódio e a violência. O método é o mesmo. Criminalizar as vítimas.
Eu ouvi algo curioso esta semana. Em 2013, quando houve o investimento de empresas petrolíferas no Amapá, isso foi abafado para a maioria dos amapaenses. Esconderam do povo seu potencial, as possibilidades, a oportunidade até mesmo dele se preparar. Eu entendo por que odeiam as redes sociais. Porque em 2023, dez anos depois, quando o IBAMA impediu o avanço da Petrobrás, as redes sociais impossibilitaram mais um "abafa o caso" e, ainda que poucos, mas parte do povo acordou. Talvez, pela perda de seus filhos para o crime, sem perspectiva de futuro, ou amargando a distância dos filhos que preferiram o caminho do trabalho e foram buscá-lo em outro Estado. Essa ferida que se aprofunda, mexeu com muita gente.
Agora, que não tem como esconder, aqueles que esconderam em 2013, aparecem de bons moços dizendo-se a favor da exploração. Mas isso é fácil. Difícil é cobrar uma posição do patrão. Difícil é ir pra cima da Marina, Difícil é encarar o ICMbio, o IBAMA e o Greenpeace. Difícil é romper com as ONG's que lhes fizeram afagos.
A unanimidade quanto à exploração do petróleo na Margem Equatorial é aparente. Poucos estão fazendo algo prático para que ela ocorra. Poucos estão saindo do discurso e partindo para o embate.
A parlamentar entrou com uma ação civil pública. Excesso de bloqueio ambiental levou a população à miséria.
A Deputada Federal Silvia Waiapi, ferrenha defensora dos interesses do povo Amazônida, e com motivos pessoais para lutar pelo desenvolvimento do Estado em que nasceu, faz parte da Comissão de Minas e Energias. Ela também faz parte da Frente Parlamentar que defende a exploração do petróleo na Margem Equatorial. Como parlamentar, já convocou e participou de várias audiências e debates públicos sobre o tema e, por último, entrou com uma Ação Civil Pública contra o IBAMA e dois ministérios do Governo Lula, por danos causados ao consumidor e violação dos interesses do povo amapaense. por causa do excesso de bloqueio ambiental, que é de 75% do território que, segundo ela, é o que restringe o desenvolvimento econômico, deixando a população em situação de pobreza e miséria.
O senador cobra explicações da Ministra Marina sobre a criação de novas reservas extrativistas no Amapá
O Senador Lucas Barreto, tem usado a tribuna inúmeras vezes para defender o desenvolvimento do Amapá, dando nome aos bois e encarando a Marina, que foi convocada ao senado, recentemente, para dar explicações sobre a criação de novas reservas no Amapá.
O Deputado Estadual já promoveu vários debates e treinamentos e acredita que a exploração será realidade!
O Dep. Estadual Delegado Inácio, residente no Oiapoque, tem feito um trabalho in loco e tem travado lutas com as ONG's que atuavam livremente roubando a consciência dos povos indígenas, quilombolas e moradores da região, usando-os para defenderem os interesses das ONG's como se fossem os interesses deles próprios. Além disso, como Presidente da Frente Parlamentar da ALAP que defende a exploração do petróleo na Margem Equatorial, ele tem aberto a Casa do Povo, que é a Assembleia Legislativa, para debates e treinamentos, na expectativa de que o petróleo virá e mudará o cenário do Amapá e do Brasil.
O Movimento da Sociedade Civil Organizada chamado Petróleo no Amapá já, fez um abaixo assinado contra uma nova reserva extrativista no Estado. Associações, Federações, Entidades de classes também se levantam. Todos sabem que há um desafio gigante com a exploração, mas que, sem ela, o Amapá continuará condenando o seu povo à miséria. Resta lutar e se preparar para esses desafios. Mas o maior deles é transpor poderes contrários ao bem comum e à prosperidade do país.
O Ministério da Marina, responsável por todo esse imbróglio que é insano, em todos os pontos de vista, segue inabalado. Quem está garantindo a Marina nessa posição? Quem está dando poderes para ela atrasar o Brasil e causar enormes prejuízos já acumulados para a Petrobrás?
A saga parece estar longe de acabar. Quando se pensa que é o último episódio, descobre-se que está apenas começando. A novela mexicana segue o seu curso, com direito a vários replays, para piorar a espera de quem tem pressa. As manchetes, ora dão esperança, ora a tiram. As lacrações contra e a favor não param de repercutir. Mas, resolver que é bom, nada! Fazer o óbvio, nada!
Enquanto isso, brincam com o destino do país e alegram as nações que se beneficiam do nosso atraso. A escalada vai aumentar à medida que se aproxima o leilão de 47 blocos que está marcado para o dia 17 de junho, meu aniversário.
Já teve até Deputado Federal do Psol entrando com projeto de lei para proibir a exploração. A destruição da nossa economia está sendo legalizada, há anos. A Petrobrás acabou de comunicar o IBAMA e pediu quinze dias para que ele responda, pois a sonda já está pronta. Brincam com coisa séria, Fazem o povo de idiota, seguem o plano de tornar o país que tem tudo, o mais pobre, o país que pode exportar, se tornar importador, o país que pisa no solo mais rico, ser humilhado e ultrajado. Mas isso só tem sido possível ao longo dos 500 anos, porque, em todas as gerações, há traidores da pátria, e não são poucos!
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia