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 entrevista augusto outra

 Quem dominar o Brasil, dominará o mundo, daqui a 20 anos.  EUA quer negociar, enquanto China quer escravizar.

Augusto Mortensen aponta que o país é alvo de disputa estratégica entre EUA e China por suas riquezas e posição militar

"O Brasil é hoje o epicentro da disputa pelo domínio econômico e militar mundial". A afirmação é do psicólogo e analista de comportamento e geopolítica Augusto Mortensen, que, em entrevista exclusiva, destacou que nenhuma outra nação reúne tantos recursos estratégicos e potencial militar como o território brasileiro.

Ele compara a importância atual do Brasil ao papel do Oriente Médio na Antiguidade, centro das rotas comerciais e alvo de disputas entre impérios. "Na antiguidade o Oriente Médio, Jerusalém, Siria, a atual Turquia, Pérsia, Egito eram o Enclave Comercial do Mundo, fonte de riquezas naturais, terras férteis, origem de metais e pedras preciosas, além de ser Rota Obrigatória para o comércio entre Impérios hegemônicos, feito por caravanas. Esta posição geográfica fazia desta região objeto de Disputa Territorial para quem desejava o controle do mundo antigo inteiro. Hoje é o Brasil que cumpre este papel no Planeta Terra".

Segundo ele, 30% das reservas mundiais de lítio — mineral considerado o “petróleo branco” da energia moderna — estão no Brasil. Além disso, o país possui nióbio, neodímio, tântalo, cobalto, aço e alumínio, todos insumos fundamentais para as tecnologias de ponta.

“Quem controlar o Brasil, em 10 ou 20 anos, terá poder de dominar o mundo. É por isso que a China está de olho”, alerta.

O último refúgio em caso de guerra nuclear

Mortensen ressalta que, diante da iminência de uma terceira guerra mundial no hemisfério norte, o Brasil se torna ainda mais estratégico. Para a Europa: a alternativa seria a África. Para China, Índia e Japão: a Austrália. Para as Américas: apenas o Brasil. Isto porque, "O uso de armas atômicas TÁTICAS (de baixo poder destrutivo, mas usadas em quantidade elevada) em campos de batalha podem contaminar todo o Hemisfério Norte do planeta com resíduos radioativos, tornando este lado do planeta inabitável, sem vida, infértil e perigoso por provocar doenças como câncer por séculos, obrigando a remoção de toda a população deste hemisfério para o sul". "Até hoje só foram construídas bombas de Estratégia de Dissuasão, com poder destrutivo de vários Megatons, mas para nunca serem usadas, apenas para ameaçar o seu uso. As armas nucleares táticas, de poucos Quilotons podem ser usadas em campo de guerra, e este é o medo de uma escalada atômica nos futuros combates militares".

“Nenhum outro país combina território, água potável, solo fértil e produção de alimentos como nós - suficiente para albergar tão gigantesca população de refugiados. O Aquífero Guarani é um tesouro que nem África nem Austrália possuem. Nosso valor estratégico é incomparável”, afirma.

Trump sabe disso, diz analista

Para Mortensen, Donald Trump entende perfeitamente a importância estratégica do Brasil. E não apenas por valores ocidentais, conservadores e cristãos, mas por visão geopolítica de longo prazo.

“A China deseja tomar o Brasil para garantir controle de terras férteis, minerais e água potável. Seria o golpe definitivo para dominar o planeta. Trump sabe disso e tem interesse em impedir esse avanço”, argumenta.

As quatro (e perigosas) fases da estratégia americana

O analista afirma que Trump já executa uma estratégia em fases, podendo chegar a um ponto crítico:

  1. Vistos e sanções – Lei Magnitsky, restrições comerciais e taxações.
  2. Bloqueio tecnológico e logístico – Fim de GPS e satélites, bloqueio marítimo e aéreo, sanções secundárias à China caso tente impedir que estas sanções sejam implementadas.
  3. Guerra comercial total – Inclusão do Brasil como “país apoiador de terroristas” e desligamento do sistema SWIFT.
  4. Operações contra o narcotráfico – Infiltração e captura de líderes de facções e aliados do Foro de São Paulo, podendo iniciar guerra por procuração e escalar para uma guerra entre militares dos EUA e da China em território brasileiro, disputando-o frontalmente.
  5. Fase final (possível) – Guerra nuclear global.

Risco de guerra por procuração no Brasil

Mortensen alerta que há risco real de o país se tornar campo de batalha indireto entre EUA e China, com tropas e operações acontecendo em solo brasileiro. "Como na Guerra Fria, podemos nos tornar palco de disputas entre estas duas potênciais em termos de Guerra por Procuração, com países latino-americanos lutando entre si, com cada potência apoiando cada lado. Embora os soldados sejam dos países envolvidos, a verdadeira guerra é entre as potências que se posicionam na retaguarda".

“A China já recuou, Putin desacelerou, mas Lula continua provocando os EUA. Isso é insensato e pode custar muito caro ao país”, critica.

Ele menciona que profecias no meio evangélico indicam a possibilidade de conflitos já a partir de 15 de agosto, com o Brasil sendo palco central.

A escolha estratégica: EUA ou China?

Para Mortensen, a saída é clara: o Brasil deve se alinhar a uma democracia e não a uma ditadura. "Escrevam o que vou dizer agora... Uma vez tendo conseguido drenar o pântano brasileiro, Trump poderá propor ao Brasil o mesmo acordo que propôs para a Ucrânia, mas que o orgulhoso Zelensky não soube aproveitar:  Uma vez aceitado perder parte do território ucraniano para a Rússia, contratos trilionários de Dólares seriam destinados para a exploração de Terras Raras, Minerais, investimento no Agro e Petróleo com vantagens mútuas e, o mais importante, na INSTALAÇÃO de empresas com capital misto Ucrânia+EUA, com IMPORTAÇÃO DE TECNOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DENTRO DA UCRÂNIA em suas Universidades e Cursos Técnicos, gerando milhares de empregos, recuperando a economia devastada pela guerra, e o mais importante, seriam instaladas ao lado das indústrias e escritórios BASES MILITARES DOS EUA PARA PROTEÇÃO destas empresas. Isto encerraria definitivamente a ameaça russa sobre a Ucrânia".

"Na minha opinião, se o Brasil aceitasse tal acordo, sem precisar abrir mão de quaquer parte de nosso território nacional, problemas como o narcotráfico, tráfico humano e de órgãos, corrupção política, contrabando de madeira de lei, mineração clandestina e ilegal de empresas europeias, evasão de ouro, prata, diamantes e outras pedras preciosas, bem como a dominação chinesa estariam totalmente eliminados do dia para a noite".

“Receber apoio dos EUA não só impediria que nos tornássemos uma Venezuela piorada, mas nos livraria de sermos escravos da China. Trump quer bons negócios para que ambos os países prosperem. E sabe que Bolsonaro tem perfil para defender os interesses do Brasil, pois já disse em várias entrevistas que o Capitão é um 'negociador duro' a quem ele muito admira E RESPEITA por seu patriotismo na defesa dos interesses nacionais do Brasil”, afirma.

Mortensen encerra com um alerta:

“O Brasil é hoje a engrenagem principal do esquema econômico internacional. Sem querer, nos tornamos a nação crucial da geopolítica mundial. As decisões que tomarmos agora definirão o destino do planeta”.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

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