O Brasil está entre receber ajuda de democracias sólidas, ou ser governado por representantes da ditadura chinesa
Celso Ricardo, especialista em comércio exterior e negócios internacionais, fez duras declarações em um áudio que circula amplamente nas redes sociais, onde analisa o avanço do domínio chinês sobre o Brasil. Segundo ele, a China não atua como simples parceira comercial, mas como potência dominante sobre a economia e a soberania brasileira.
No áudio, Celso denuncia que a China comprou terras estratégicas no Brasil por valores irrisórios, tornou-se sócia de diversas indústrias nacionais — que, segundo ele, fecharão as portas caso a China decida se retirar — e poderá controlar até 15% do território brasileiro para plantar milho e soja diretamente, inviabilizando o produtor rural brasileiro. Ele afirma que o país está quebrado e entregue à China, resultado direto de uma gestão catastrófica.
Na China, todas as empresas estão subordinadas ao Estado. Isso significa que qualquer sociedade chinesa com empresas brasileiras, na prática, é uma sociedade com o governo da China. “Dependendo da proporção, isso acaba com a soberania de qualquer país — e parece ser exatamente o caso do Brasil.”
“É fácil dizer que a China é um grande parceiro comercial. Mas só nos países de primeiro mundo existe resistência, justamente porque há consciência sobre o conflito de interesses e o peso da força econômica chinesa”, disse.
Globalização vs. Internacionalização
Celso também abordou a diferença entre globalização e internacionalização. Para ele, no Brasil — um país de terceiro mundo — essa distinção se torna mais evidente. “A globalização pressupõe troca de culturas, capacidades e forças. Já a internacionalização é quando empresas e países entram em um território com força econômica avassaladora e acabam dominando tudo”, explicou.
Segundo ele, o Brasil já deixou de ser um parceiro e tornou-se uma colônia. “Parceria exige limites. Onde há duas forças distintas e equilibradas, há limites. Mas entre Brasil e China não há parceria. Há domínio. E isso é fato, não adianta esconder”, afirmou.
Economia falida, soberania vendida
Para Celso, a raiz do problema está na falência do Brasil. “Temos uma dívida pública explosiva, a Selic em alta, produtores rurais endividados e pedidos de recuperação judicial crescendo. Não há viabilidade econômica, financeira, operacional ou comercial. O Brasil está quebrado. E não adianta fingir que não”, declarou.
O consultor afirma que grande parte da economia brasileira já gira em torno do capital chinês. “Se esse investimento for cortado, o Brasil entra em colapso. Quem realmente manda aqui? Temos mesmo soberania ou já somos um fantoche econômico da China?”, questionou — e respondeu: “O maior volume de capital estrangeiro no Brasil vem da China. Eles atuam em todas as frentes: campo, indústria, logística e mercado. O poder chinês é imenso, só não vê quem não quer”.
Terras, minérios e a entrega silenciosa
Segundo Celso, o governo chinês está comprando terras, entrando em sociedades com indústrias e, se decidir sair, essas empresas simplesmente quebram. “Isso não é parceria. Isso é domínio”.
Ele também denunciou que a China controla a logística de portos e ferrovias, além de ser a maior importadora da produção brasileira. “Quando um país com custo operacional descontrolado entrega sua produção a outro que tem capacidade de absorver, esse outro país se torna o dominador. É o que está acontecendo aqui”, lamentou.
Celso denunciou ainda que o Ministério da Agricultura tem facilitado a ampliação do controle chinês no Brasil por meio de leilões de terras degradadas. “A China está na mineração, na construção civil. Quando o ministro Fávaro anunciou o leilão de terras para atrair capital estrangeiro, ficou claro que o principal interessado seria a China. E esse movimento já havia sido previsto pelo próprio Lula no início do governo, quando declarou que a China poderia recuperar e explorar essas áreas diretamente para ela. Ninguém falou nada na época, mas agora o plano está em andamento”, denunciou.
Para Celso, o papel do Ministério da Agricultura hoje se resume a assinar documentos de interesse dos grandes grupos econômicos. “É uma função ridícula. O Fávaro apenas anunciou o leilão. Quem vai dominar? A China. E ela já vem dominando há tempo”.
As minas e o troco Chinês
Celso também falou sobre o controle chinês de áreas riquíssimas em minérios. Citou a mina de Ibitinga, no Amazonas, com nióbio, tântalo e estanho, comprada por cerca de R$ 2 bilhões — um “troco”, segundo ele, que nem chega aos cofres públicos. “Se falarmos em dívida pública, esse valor não serve para nada. É ridículo.”
Ele também mencionou a Sul Americana de Metais, em Minas Gerais, que explora minério de ferro. “Passei anos lá e vi os vagões intermináveis, cada um com mais de R$ 1 milhão em minério. A China transforma, exporta e lucra. O Brasil não vê nada. É uma gestão falida que esconde essas informações enquanto o país entrega tudo”.
A sombra chinesa sobre o agronegócio
Celso fez um alerta direto aos produtores brasileiros: “Atenção, produtores de soja e milho! A China está vindo plantar no Brasil. Num evento em São Paulo, executivos chineses assinaram contrato para plantar aqui e exportar diretamente para lá. Isso não é parceria, é domínio. A produção chinesa vai derrubar os preços no mercado interno, enquanto os custos brasileiros continuam altos. Resultado: mais endividamento, mais falência”.
Segundo ele, há um alinhamento estratégico entre a venda de terras degradadas e os interesses chineses, consolidando a tomada silenciosa do território nacional. “São mais de 30 milhões de hectares em jogo. Acordem!”.
Um país ridicularizado e entregue
O consultor desabafou: “O Brasil é um país medíocre, ridículo. Queria dizer isso diante dos três poderes. Se coloca como potência exportadora de commodities, mas já nem produz — quem produz é o investidor estrangeiro, que transforma e lucra. O Brasil entrega e chora. Esse investimento chinês é migalha para eles e é tudo que temos”.
Para Celso, o Ministério da Agricultura se tornou um “fantoche representativo, anárquico”, e o Brasil uma colônia entregue.
Com esse relato, resta concluir que o governo Lula, intencionalmente, colocou o país de joelhos diante da China. Lula faliu o país propositalmente para transformá-lo, com papel passado e tudo, em uma colônia chinesa. Escolheu o lado oposto à liberdade e à democracia e colocou o Brasil contra os EUA.
“A última chance de salvação”
Diante dos fatos relatados no áudio e dos últimos acontecimentos, é importante deixar um alerta com um apelo à sociedade brasileira. Ou a população desperta, ou será escravizada pelo Partido Comunista Chinês. Essa situação não é culpa só de quem votou no Lula, mas também do Judiciário brasileiro.
Se houver alguma chance de salvação, ela está em escolher, na próxima eleição, não apenas um presidente patriota, mas deputados e senadores que defendam de verdade os interesses do povo. Mas até isso está ameaçado neste momento.
Portanto, qualquer ajuda de países democráticos precisa ser bem-vinda pelos brasileiros de bem para que tenhamos a chance de ainda votarmos, elegermos nossos representantes e desfazermos essas amarras que nos deixam reféns da China. Há muito trabalho a ser feito e espero que ainda dê tempo de reverter o quadro. Porque a China já comprou tudo — só falta a nossa consciência.
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia
www.palavrasdeadrianagarcia.com
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