Sania

Há 40 anos no Amapá, Dra Sânzia Fernandes tem um legado que agora é reconhecido com mérito pela AAL

Nesta sexta, 24 de janeiro, a Baronesa Sânzia Fernandes Brito, torna-se imortal, ocupando uma cadeira na Academia Amapaense de Letras ( AAL). A vaga era ocupada pelo acadêmico Oton Miranda de Alencar. O evento acontece no auditório da Fecomércio, às 19h. 

Sânzia tem um vastíssimo currículo, formou várias gerações ao longo de  décadas na docência, e tem todos os pré-requisitos que se espera  para se tornar imortal pela AAL. Ela é natural de Minas Gerais, e reside no Amapá há 40 anos. Recebeu o título de Baronesa em 2020. Um título de nobreza dos membros que fazem parte da Federação Brasileira dos Acadêmicos de Letras e Artes (FEBACLA), cujo presidente é da dinastia Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente. 

Sânzia é formada em Pedagogia, Filosofia, Teologia e Letras. É especialista em Literatura Brasileira, em Língua Portuguesa, em Metodologia de Ensino, em Ciências da Educação, em Educação Especial e Educação de Surdos. É Neuropsicopedagoga, Mestra em Ciências da Educação e Doutora em Educação. Além disso, a agora imortal, é membro da Associação dos Escritores do Amapá-APES; Membro do Clube dos Poetas – AP. Publicou diversos trabalhos entre poesias e ensaios, além de dezenas de livros. 

 

Sanzia e Ana Carolina

Com a Reitora da  UniCV e ETF, Ana Carolina do Amaral, onde  Dra. Sânzia é a Diretora de Projetos

No âmbito nacional, a Academia Brasileira de Letras (ABL), foi inaugurada por Machado de Assis em 1897, e somente oitenta anos após  a sua fundação, passou a aceitar a entrada de mulheres, tendo a primeira cadeira ocupada por Rachel de Queiroz, em 1977. Atualmente, a ABL é composta por 35 homens e apenas 5 mulheres.

A Academia Amapaense de Letras (AAL), fundada em1953, é a entidade literária máxima do Estado Brasileiro do Amapá e tem por finalidade o cultivo, a preservação, a valorização e a divulgação do vernáculo, em seus gêneros científico, histórico, literário,  artístico e cultural do Amapá e do Brasil. Sânzia Fernandes Brito é a quinta mulher a tornar-se imortal na AAL. 

No evento, o Senador Randolfe Rodrigues também ocupará uma cadeira, sucedendo o acadêmico Nilson Montoril de Araújo.

 

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

CONTRIBUA QRCODE ADRIANA

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