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Gestão Furlan cria base legal sólida e atraente para investimentos em petróleo. Foto: Dantas Junior.

O prefeito Dr. Furlan, sempre assertivo e guiado por planejamento, foco e propósito claro, deu um passo decisivo para alcançar o objetivo de transformar Macapá na capital do petróleo do Norte do Brasil. Sua gestão conseguiu aprovar, por unanimidade na Câmara Municipal, a Lei PETRO MACAPÁ, sancionada nesta quinta-feira, 11.

Na mesma ocasião, ocorreu a 4ª etapa do acordo de cooperação técnica entre Macaé e Macapá, com a presença dos vereadores macaenses Luciano Diniz, Leandra Leal e Ricardo Salgado. Pela manhã, eles realizaram uma palestra de caráter técnico-institucional para o secretariado e o corpo técnico da prefeitura. À tarde, reuniram-se com vereadores de Macapá, com destaque para o diálogo com o presidente da Câmara, Da Lua, que mesmo sendo de oposição ao governo, declarou apoio à pauta do petróleo.

A programação foi concluída à noite, em um evento no auditório da Fecomércio, destinado a setores representativos do empresariado e à sociedade civil organizada, onde o objetivo foi socializar informações, tirar dúvidas e promover diálogo aberto.

Histórico, desafios e lições de Macaé

A vereadora Leandra Leal apresentou um panorama histórico de Macaé desde 1929, passando por 1974 — fase equivalente à que Macapá vive atualmente — até o momento atual, após 50 anos de exploração. Ela abordou desafios enfrentados na educação, saúde e assistência social, enfatizando que “o petróleo passa e a cidade fica”.

Leandra alertou sobre a importância de preservar a história local e da responsabilidade dos que chegam de contribuir para essa manutenção. Ressaltou ainda que a cidade precisa desenvolver meios de subsistência tanto durante quanto após a exploração.

O vereador Luciano Diniz comentou sobre os desafios do crescimento populacional e destacou a importância da correta aplicação dos royalties para mitigar impactos — muitos e inevitáveis. Ele lembrou que, em Macaé, não foi possível se antecipar a esses problemas porque a cidade foi pioneira no processo, sem referências anteriores.

Segundo ele, a conexão Macaé–Macapá é uma iniciativa acertada da gestão do Dr. Furlan, pois o acordo de cooperação fornecerá subsídios para que Macapá acerte mais do que erre, planejando melhor e remediando menos. Luciano reforçou que os royalties constituem indenização, não dinheiro “fácil”: existem para reparar danos e gerar benefícios compensatórios à população afetada.

Ele citou problemas vividos por Macaé, como o surgimento de 19 favelas, agravamento da segurança pública, e a pressão sobre serviços essenciais como abastecimento de água e saneamento, diante do salto populacional de 50 mil para 250 mil habitantes. Segundo ele, Macapá está em posição privilegiada, pois pode se antecipar — algo muito mais econômico que resolver problemas em meio ao caos.

Ambiente de negócios e exigências da indústria de petróleo

O vereador Ricardo Salgado, representante do setor empresarial, enfatizou a necessidade de garantir segurança jurídica e regras claras para investidores. Defendeu a desburocratização e a criação de um ambiente saudável, sem “pedágios”, com comunicação clara entre órgãos fiscalizadores e empresas.

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Nova lei consolida Macapá como centro estratégico da indústria do petróleo no Norte. Foto: Junior Dantas

Ricardo alertou que empresas interessadas em prestar serviços diretos ou indiretos para a Petrobras precisam se adequar desde já, inclusive às exigências rigorosas dos processos de contratação da estatal. Segundo ele, se Macapá não estiver preparada com empresas e mão de obra local, a Petrobras trará profissionais de fora — e quem estiver pronto poderá cobrar um preço justo, já que uma hora de operação parada representa prejuízos muito maiores para a indústria.

Compromisso da gestão e preparação de Macapá

O prefeito Dr. Furlan afirmou que Macapá fez seu dever de casa e hoje oferece condições concretas para atrair investimentos, assegurando que a população local ocupe os melhores espaços nesse novo ciclo econômico.

O acordo de cooperação com Macaé tem sido extremamente positivo e continuará evoluindo, sempre com foco em melhorar a vida das pessoas, preparando a cidade para um desenvolvimento social e econômico sustentável, planejado e fundamentado em decisões técnicas.

A secretária da SEMTRADI, Marciane Costa, agradeceu à equipe técnica da prefeitura — especialmente ao grupo dedicado ao setor do petróleo — responsável pela elaboração dos marcos regulatórios e de uma lei completa que poderá se tornar modelo nacional. Ela reforçou que a gestão trabalha com responsabilidade para garantir à população que desenvolvimento econômico e preservação ambiental caminham juntos. Também destacou a importância da integração entre diversas secretarias e o diferencial da gestão Furlan neste momento histórico para o Amapá.

O secretário Waldeir Ribeiro ressaltou que os setores empresarial, industrial e comercial precisam estar engajados e bem informados sobre os próximos passos desse processo de transformação iminente, garantindo que todos aproveitem ao máximo as oportunidades que virão.

Resposta da sociedade e importância da informação

Durante o diálogo com empresários e representantes da sociedade civil, o público agradeceu pelas informações práticas que ajudam na tomada de decisões e oferecem direção para quem deseja investir ou se preparar para possíveis desafios. Uma das participantes afirmou:

“Não queremos eventos políticos sobre petróleo onde não há troca de informações relevantes e só ouvimos palavras soltas. Queremos exatamente isso que a prefeitura está fazendo: trazer pessoas para somar com informações úteis para nós, investidores locais, e para toda a sociedade. Precisamos estar bem posicionados e preparados para esse crescimento.”

Um dia histórico para Macapá

Sem dúvidas, o dia 11 entrou para a história de Macapá. Um marco para o desenvolvimento definitivo e sustentável do povo amapaense, fruto de atitudes responsáveis que farão diferença tanto para quem já vive na capital quanto para quem pretende investir aqui.

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Vereadores Macaenses respondem perguntas de representantes de setores empresariais e sociedade civil organizada.

O leitor interessado em acessar a palestra técnico-institucional da manhã ou a palestra da noite — destinada ao setor empresarial e à sociedade civil organizada, com perguntas do público e um bate-papo esclarecedor — pode entrar em contato pelo número 98 98145-7703 e adquirir o conteúdo completo, sem cortes.

O conhecimento verdadeiro é a chave para tomadas de decisão seguras e responsáveis.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

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