Com vantagem nas redes, nas ruas e nas pesquisas, Dr. Furlan incomoda o sistema como O NOME forte ao Governo.

Hoje, as redes sociais se tornaram um termômetro da popularidade, aceitação e engajamento de qualquer figura pública. Pensando nisso, analisei o Instagram comparando os perfis do prefeito e da Prefeitura de Macapá com os do governador e do Governo do Amapá. O resultado é claro: em todos os aspectos, a prefeitura está muito à frente do governo estadual.

E essa comparação nem deveria ser possível, considerando os recursos e a estrutura de um governo estadual em relação a um poder municipal. Ainda assim, a diferença é gritante: a prefeitura faz muito com pouco, enquanto o governo faz pouco com muito.

O alcance de Macapá

Em 2024, a população estimada do Amapá era de 802 mil habitantes. Macapá concentrava 487 mil — mais de 60% de toda a população do estado. Já a Região Metropolitana de Macapá (Macapá, Santana e Mazagão) abrange 629 mil habitantes, ou seja, quase 80% da população amapaense.

Essa concentração populacional explica o peso político e social das ações da prefeitura.

Popularidade e engajamento

O prefeito Dr. Furlan, médico reeleito com impressionantes 85% dos votos válidos e considerado o mais bem avaliado entre as capitais brasileiras, soma 255 mil seguidores no Instagram, além de um grupo na rede com 6.548 membros. Já publicou mais de 9.500 postagens.

O perfil oficial da Prefeitura de Macapá conta com 207 mil seguidores e 13,9 mil publicações.

Com uma linguagem acessível e assuntos de interesse das pessoas, o instagram da Prefeitura é fonte de todas as informações da gestão.

As redes do prefeito mostram desde sua rotina pessoal na academia até sua agenda de domingo a domingo. Seus seguidores sabem onde ele está, o que está fazendo, quais reuniões participa e quais obras acompanha. Ele raramente descansa, viaja pouco e se considera “o zelador da cidade”, acompanhando tudo de perto.

A presença virtual reflete o que acontece nas ruas: Dr. Furlan é carismático, ouve a população e lembra constantemente que ela é a protagonista de sua gestão. Sua meta é melhorar a vida das pessoas, e isso tem sido feito em todas as áreas.

Comunicação eficiente e humanizada

O Instagram da prefeitura vai muito além de propaganda institucional. Traz prestação de contas, informações de utilidade pública — de cursos de miçanga ao cronograma do castra móvel. Quem precisa de informações sobre serviços municipais sabe que encontrará tudo lá.

Informaçoes de utilidade pública que atendem à necessidade do povo de Macapá gerando engajamento.

O público segue a prefeitura não só para se informar, mas para ver seus impostos sendo bem aplicados. Mais de 180 obras entregues em pouco mais de quatro anos explicam o apoio popular.

A prefeitura virou parceira no empreendedorismo e profissionalização, onde a população encontra oportunidades

O impacto é direto na economia: o CAGED, que mede empregos com carteira assinada, e os serviços ligados ao turismo têm forte relação com ações municipais. O que se vê nas ruas e se usufrui em áreas como educação, saúde, segurança e lazer acaba se refletindo no ambiente digital.

Mesmo sendo redes institucionais, as postagens são humanizadas, espontâneas e verdadeiras, numa linguagem acessível ao público. Muitas são quase “ao vivo”, e quem esteve presente sabe que não há encenação.

O contraste com o governo estadual

O governador Clécio Luís, professor e ex-prefeito de Macapá por oito anos, tem 171 mil seguidores no Instagram e 6.922 postagens. O perfil do Governo do Amapá soma 175 mil seguidores e 8.750 postagens.

Mesmo no comando do Estado todo, o perfil do governador tem menos seguidores do que o do prefeito.

Para 2025, o governo estadual previu R$ 37 milhões em gastos com comunicação, quase o mesmo valor destinado às forças de segurança (R$ 38 milhões). Apenas nos quatro primeiros meses do ano, já foram R$ 13,15 milhões investidos em propaganda.

Mesmo assim, o alcance é menor que o da prefeitura. Isso levanta perguntas: O investimento prioriza mídias tradicionais em vez das redes sociais? Falta capacidade de produzir conteúdo engajador? Ou a insatisfação popular com a gestão estadual impede que a comunicação reverta a imagem negativa?

O perfil oficial do governo tem menos alcance do que o perfil da prefeitura da capital. Alto investimento em comunicação não é tudo.

O fato é que o governador tenta imitar o estilo do prefeito nas redes, mas sem carisma nem entrega. A comparação com os oito anos de Clécio como prefeito — período visto como pouco produtivo — e os quatro anos de Furlan só reforça a percepção de que Clécio “faz muito menos”.

A era da transparência

Com as redes sociais, a população acompanha de perto a gestão pública. O celular substituiu o banco da praça ou a frente da TV. Políticos que gastam fortunas com marketing, mas não entregam o que prometem, têm seus dias contados.

É por isso que muitos defendem a regulação das redes: querem criar uma imagem irreal e evitar críticas e cobranças do pagador de impostos. Querem os privilégios do cargo, mas não a parte difícil: ser acessível, ouvir a população e prestar contas.

A verdade é que o eleitor quer atenção genuína e resultados concretos. Quando ele se acostuma com um gestor que entrega e trabalha, dificilmente aceita voltar ao passado de promessas vazias.

Na comunicação — e na gestão como um todo — a Prefeitura de Macapá, sob Dr. Furlan, se mostra muito mais eficiente e próxima da população que o Governo do Amapá sob Clécio Luís.

A realidade das ruas, refletida nas redes, dá a Furlan credibilidade e apoio popular. Talvez estejamos entrando em uma era em que a verdade voltou a ser virtude, e só ela é capaz de convencer o eleitor.

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

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