Público representativo de empresários, pesquisadores, prestadores de serviço, ativistas sociais assistem, atentos.
Na última sexta-feira, 14 de março, na Assembleia Legislativa, aconteceu o Seminário Prepara Amapá, organizado pelo Dep. Estadual Delegado Inácio, presidente da Comissão Especial de Petróleo, Gás e Energia da ALAP.
O objetivo do evento foi claro, já pelo nome: preparar a sociedade para o crescimento do Estado com a exploração do petróleo na Margem Equatorial que está cada vez mais próxima de acontecer.
Estiveram presentes várias autoridades políticas, empresariais, ativistas sociais, empreendedores, pesquisadores, todos interessados em aprender sobre o tema e com o compromisso social de serem multiplicadores, levando esse debate público ao máximo de pessoas, não se limitando à grandiosidade do projeto, mas também planejando ações que farão com que a mão de obra local seja absorvida, direta ou indiretamente, com essa atividade econômica tão importante para o povo da Amazônia e para o Brasil.
Evento contou com a presença de vereadores e prefeitos de outros municípios. Ministro Waldez Góes também participou.
Com palestrantes locais e nacionais, foram debatidos temas relevantes e urgentes para o momento em que estamos vivendo, com informações precisas, inclusive, da Petrobrás.
O presidente da GASMAR, Dr Allan Kardec, alertou que as maiores empresas do planeta são todas de informação, e não existe informação sem energia. "A quantidade de energia a ser usada somente na inteligência artificial, ultrapassará o consumo global de energia até 2030. Estamos precisando de muita, muita energia", enfatizou.
"Eu não uso o termo 'transição energética'. Na década de 70, tentaram mudar a matriz energética do planeta e começaram a usar esse termo. Mas isso só nos agride, pois desqualifica os combustíveis fósseis, sem fundamento. Acho muito estranho chamar umas energias de renováveis e outras de petróleo e gás, etc. Mas as renováveis disputam entre elas. Aqui, nós não estamos desqualificando as fontes, mas elas têm que ser ditas com os nomes que elas têm" explicou Dr Allan.
Sobre as projeções de volume de petróleo ele disse: "Se a projeção está, o tempo todo, ascendente, eu perguntaria para minha vozinha, para minha mãe querida: 'A senhora acha que o volume de petróleo vai cair'? Ela responderia: 'Meu filho, eu não lhe mandei estudar no Japão para você ficar burro e tentar me enrolar'". Ele completou: "As projeções estão subindo, estamos ficando ricos. Como alguns institutos vão dizer que vai cair? Tem que combinar com o povo. É um debate sem povo".
O presidente da Gasmar ressalta que os mesmos que exploram, são os que dizem que não devemos explorar. "Nunca houve, para nós que somos amazônidas, uma oportunidade maior do que essa nos últimos quinhentos anos. Sobre energias renováveis e não renováveis, o Brasil está onde o mundo diz que gostaria de estar, em 2050. Temos que ter orgulho da nossa Petrobrás que está tentando, a todo custo, chegar ao Amapá".
"Nós exploramos o pré-sal quando o planeta inteiro dizia que a gente não podia ir além dos quatrocentos metros de profundidade. E chegamos hoje a dois mil e quinhentos, quatro mil, cinco mil, sete mil metros de profundidade. Isso, no pré-sal, pois a camada de sal é de dois quilômetros. Imagine levar uma sonda lá embaixo?" conta o pesquisador com pós-doutorado na área.
Sobre a emissão de gases, ele complementa: "Não somos nós. Estamos desacelerando na emissão de gás. Pelo que a gente vê, a grande imprensa nacional diz outra coisa. O Brasil é responsável por apenas um por cento das emissões de gases do planeta e, desse um por cento , apenas vinte e três por cento é do setor de energia. Nós contribuímos com 0,23% .É mais provável que um meteoro caia na cabeça de uma pessoa, do que a gente encontre no ar uma molécula de gás do efeito estufa emitido pelo Brasil".
Sobre o parecer do IBAMA, ele disse que todas as repartições têm prazo para emitir parecer. A Petrobrás aguarda desde 2013. Disse também que a Petrobrás investiu cento e cinquenta milhões de reais no Oiapoque para construir o segundo Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna. O primeiro, construído em Belém, a Petrobrás investiu cinquenta milhões de reais e está subutilizado. "Nunca vi uma reportagem sobre a subutilização do Centro construído em Belém" comenta.
Dr Allan explicou que uma plataforma é um navio. "Só esse navio que está em cima do poço vai vazar? E esses outros? Mil navios passam por essa região por ano," argumentou.
Dra. Mayara Aquino (Petrobrás), Dr Marcos Frederico (EPE) e Dr. Allan Kardec (GASMAR)
Dr. Marcos Frederico, representante da EPE - Empresa ligada ao Ministério de Minas e Energia, que tem papel de subsidiar no desenvolvimento de políticas públicas, explicou que o planejamento é feito a partir de vários estudos. O órgão mensura o potencial energético, verifica as condições geológicas e sinaliza áreas que podem ser exploradas. A pesquisa é feita numa grande área e pelas características geológicas, vê as possibilidades. Segundo ele, a estimativa é que só na Costa da Foz do Amazonas, que é a região do Amapá, serão setecentos mil barris por dia, e na Margem Equatorial, como um todo, que abrange o Amapá até o Rio Grande do Norte, ela pode chegar a um milhão de barris por dia. Podemos concluir então, que a região do Amapá concentra setenta por cento do petróleo a ser explorado.
Mayara Aquino, Gerente de Interpretação e Portfólio da Margem Equatorial, falou que a Petrobrás é uma empresa brasileira, formada por brasileiros e que trabalha em prol da população brasileira. O seu propósito é promover a prosperidade, de forma ética, justa, segura e competitiva.
"Temos uma visão de geração de valor com, fundamentalmente, respeito às pessoas e cuidado ao meio-ambiente. Urucu é uma prova de que é possível desenvolver e preservar o meio ambiente. Produz há trinta e cinco anos, de dentro do coração da floresta amazônica e é o mínimo de impacto que causa. Na verdade, a gente preserva. Temos iniciativa de reflorestamento," explica. Sobre a Petrobrás, ela reforça que a empresa é uma senhora de 71 anos e faz isso com premiações internacionais e muita segurança ambiental e operacional.
"Temos uma necessidade de crescer harmonicamente com o crescimento das energias renováveis. O aumento da demanda é inevitável porque nós queremos crescer. Somos um país em pleno desenvolvimento e os países desenvolvidos consomem muita energia e nós vamos, naturalmente, demandar muita energia," disse a Dra. Mayara.
Ela fez a indagação ao público: "O que seria um mundo sem petróleo? O petróleo não fornece só combustível. O petróleo o mundo consome. O petróleo está em, praticamente, tudo! Se você não tiver petróleo, você não tem o estofado para sentar, celulares, computadores para trabalhar. Se parar de produzir petróleo, vai chegar num momento em que a gente não terá roupa, porque a indústria petroquímica é fundamental para nossa forma de vida hoje. Nós carecemos de petróleo. Essa é uma realidade que perdurará ainda por muito tempo e aí está a nossa participação nisso. Nós precisamos promover a segurança energética do nosso país. Olhando para frente, qual o nosso maior desafio hoje? Abrir novas fronteiras!"
A Dra. Mayara Aquino esclarece que a exploração é a pesquisa do potencial petrolífero de uma região. "Então, temos um ciclo de pesquisa. Eu encontro petróleo. Muito embora as evidências técnicas dissessem que não íamos encontrar petróleo. Mas insistimos. Descobrimos, com muita ousadia, o pré-sal no Brasil e é isso que nos sustenta, hoje. Só que, daqui a cinco anos, a gente vai ter declínio de produção. E depois? É esse o papel das nossas fronteiras de exploração e é para lá que temos que olhar. A atividade exploratória no mundo é efervescente. E no Brasil? Vamos explorar! A gente é uma empresa brasileira. Como é que não vamos explorar o nosso potencial?" Enfatiza.
Sobre a demanda energética no Brasil, ela reitera: "Vamos supor, de maneira conservadora, que a demanda energética se mantenha como é hoje. Hoje, suprimos a nossa demanda, somos autossuficientes e, na próxima década, já não teremos uma produção que nos deixe autossuficiente e a gente precisa importar. Hoje, a gente exporta. O Brasil é exemplo mundial de matriz energética limpa. Se a gente parar de produzir petróleo, a gente não polui menos, a gente é menos próspero. Isso "não faz cosquinhas" nas emissões de gases. Não queremos menos prosperidade. Nós queremos prosperar ainda mais".
Mayara Aquino esclarece que os países mais desenvolvidos têm um consumo energético elevado e é para lá que o Brasil precisa caminhar. "O Brasil precisa da democratização dessa energia. Temos uma matriz energética limpa de referência mundial, temos um setor energético extremamente eficiente em relação a proteção e a emissão de carbono e nós somos uma empresa brasileira que é responsável pela segurança energética do País. Os vizinhos estão em plena atividade. A Colômbia tem uma atividade gigantesca. A perfuração de um poço não define o sucesso ou insucesso. Precisamos avançar com essa pesquisa e exploração para que possamos entender o nosso potencial, para avaliar as nossas jazidas".
Ela informou que a Guiana Inglesa cresceu quase sessenta por cento em 2022. E em 2023, já em cima do que havia crescido, teve quase quarenta por cento de crescimento. "O plano de avaliação e descoberta significa que nós já perfuramos e que nós já encontramos e que a gente precisa avaliar e perfurar mais poços. E nós já fizemos isso em operações plenamente seguras, com total cuidado às pessoas. A Petrobrás precisa avançar agora. Estudar a bacia com métodos indiretos não é suficiente. Precisa perfurar. Investigar o tamanho da jazida. É viável? Aí começa a atividade, a instalação da indústria de produção. Ai tem um licenciamento peculiar. Estamos na etapa de perfurar um poço a 175 km do Oiapoque e a mais de 500 km da foz do Amazonas. O poço é da bacia sedimentar da foz do Amazonas e tem quase três quilômetros de profundidade. É ermo. Temos o aeroporto licenciado em Oiapoque e o Porto de Belém", enfatiza.
Mayara disse ainda que a Petrobrás atua com muita responsabilidade social tendo cento e setenta projetos socioambientais no Brasil, além de projetos de pesquisa e desenvolvimento, e investe um montante de recursos tremendo para mostrar à população que a empresa é sinônimo de segurança. "Nós já perfuramos mais de três mil poços em águas profundas e vocês já ouviram algum desastre ambiental? Sabemos atuar em segurança em prol das pessoas. Somos responsáveis pela segurança energética e precisamos avançar com essa exploração da Margem Equatorial para garantir essa segurança", concluiu.
Dr. Fernando Gama (ANP), Vice-governador do Amapá, Teles Junior, e Dr Sebastião Martins (Petrobrás)
O Dr Sebastião Martins falou sobre a experiência da Bacia de Campos e que é um exemplo do que pode acontecer no Amapá, das oportunidades que podem ser geradas aqui. "A Bacia de Campos tem cinquenta anos de história, com quarenta e sete anos de produção, é conhecida mundialmente com várias premiações. É uma macro região que vai de Cabo Frio até a altura de Vitória-ES. Na Bacia de Campos, são sessenta e dois mil colaboradores , sendo seis mil e trezentos próprios e mais de cinquenta e cinco mil terceirizados. Está produzindo mais de quatorze bilhões de barris de óleo e equivalente. Nos próximos cinco anos na Bacia de Campos, vão ser investidos vinte e três bilhões de dólares com quatro novas plataformas, duzentos novos poços ", informou. . Ele disse que, em 2024, só de tributos pagos, foram duzentos e setenta bilhões de reais que representam sete por cento de toda a arrecadação do Brasil e espera que em breve esteja vivendo um ciclo virtuoso no Amapá com essas atividades ligadas ao petróleo.
Dr Fernando Moura, da ANP, Autarquia Federal responsável pela regulação, fiscalização e contratação de tudo que envolve o setor, também foi um dos palestrantes. Ele disse que o Brasil produz 3,4 milhões de barris de petróleo por dia. Em junho, haverá o leilão de quarenta e sete novos blocos. Dr. Fernando disse ainda que está acontecendo em Houston - EUA, a maior feira do Setor de Óleo e Gás, e um grupo da ANP está lá para a rodada de apresentações das oportunidades do setor no Brasil, e está com grande expectativa de que haverá muito interesse de investidores. Dr. Fernando esclareceu que por parte da ANP, não há nenhum impedimento quanto ao avanço da Petrobrás na exploração do petróleo na Margem Equatorial. A estimativa é de um ganho de 1,3 trilhão de reais em royalties e participações. A reserva provável é de 16 bilhões de barris, com aumento da reserva brasileira em trinta e seis por cento. "Se não avançarmos, corremos o risco de nos tornarmos importadores de petróleo de uma qualidade pior do que a que nós produzimos. O nosso óleo é muito superior em qualidade ao resto do mundo", adverte. Ele fez um comparativo com o que aconteceu no município de Santo Antônio dos Lopes, no Maranhão, e como a atividade petrolífera mudou a realidade local. A cidade cresceu, economicamente, treze vezes, de 2012 a 2019 . O crescimento de cento e trinta e sete por cento ao ano, provando o potencial multiplicador da atividade petrolífera na economia.
O Vice-governador Teles Junior reiterou ao público a informação de que, só na Bacia da Foz, em ganhos iniciais, serão gerados 9,95 bilhões de reais. "O PIB do Amapá, segundo dados do último IBGE, em 2022, é de vinte e dois milhões de reais. Então, um único projeto com investimento inicial, equivalerá a cinquenta por cento do PIB atual do Estado. É como se eu agregasse, num único investimento, metade de toda riqueza do Amapá gerada durante o ano", enfatizou o vice-governador.
Dr Iaci Pelaes (Procurador de Justiça do Amapá), Dr. Pedro Henrique Araújo (SENAI) e Dr. Rafael Pontes (UNIFAP)
Dr Rafael Pontes, representando a UNIFAP, falou da importância do momento e da necessidade de estarmos preparados para ele. Reforçou que temos um dos melhores cursos de Medicina do país instalado na UNIFAP, um dos melhores cursos de Engenharia de Pesca instalado na UEAP e o IFAP como referência nacional no fazer educação técnica, tecnológica e superior. "Hoje, já demonstramos para o Brasil inteiro a excelência do que sabemos fazer. Não devemos nada, inclusive em fazer ciência. Temos pesquisadores que são referências no mundo. Sabemos trabalhar em conjunto, temos talento profissional, capacidade de trabalhar em rede, conhecemos as dores da Amazônia, como ninguém. Temos internet de igual para igual em relação ao restante do Brasil. Temos condições de competir. Já temos um Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia cadastrado, homologado e credenciado junto à Agência Nacional de Petróleo. Há mais de quinze anos, a UNIFAP forma profissionais da Tecnologia da Informação. Quanto à Inclusão digital e inteligência artificial , tem mais de dez mil alunos formados em cursos de extensão", explicou o professor.
Pedro Henrique de Araújo, Gerente de Educação e Tecnologia do SENAI, formou na UEAP em Engenharia Química em 2016, e contou sua experiência de quando terminou o curso, se perguntou o que iria fazer, já que o Estado não desenvolve atividades em sua área. Ele conta que a expectativa dele já era o Petróleo, pois desde 2013, já se falava nessa possibilidade. "Passei pelo Instituto Federal, fiz mestrado e doutorado, tudo no Amapá. Eu posso dizer que o Amapá tem sim o potencial de empregar jovens formados, com qualidade técnica que podem ingressar no mercado de trabalho e acessar todas essas oportunidades, Eu creio que é uma confiança em esperar que esse mercado vai aparecer e vai ser oportuno" compartilhou.
O Gerente do Sebrae, Dr Bruno Castro, falou da necessidade de diferenciar nesse processo de formação da força de trabalho, o tempo necessário para cada tipo de atividade, para que, durante a necessidade de uma tomada de decisão imediata, não incorra no erro de perder a oportunidade por falta de pessoas habilidades e preparadas para usufruir da mão de obra que vai ser necessária. "As oportunidades nascem não apenas para as atividades de petróleo. São três perfis, pelo menos, de forma direta de profissionais que serão demandados: Primeiro, a mão de obra operacional, Temos o Senai para isso. Temos uma das melhores mão de obra formada pelo Brasil nas Academias. Mão de obra do pequeno empresário. Mais de noventa e oito por cento dos empresários do Estado estão no porte de micro e pequena empresa, e eles não recebem impacto só na exploração, eles já estão recebendo impacto, e é por isso que a gente tem tomado muito cuidado , tem estado muito atento para preparar e traçar estratégias de ações que preparem esse empresário" disse ele.
"Temos um setor com necessidade de expansão, modernização e capacidade instalada de recepção que é o setor hoteleiro. Precisa já estar atento para saber onde investir e temos que usar a qualificação para melhorar a qualidade da nossa capacidade receptiva, pontuou o Dr Bruno. Ele alerta que temos que estar atentos que a atividade petrolífera passa por um processo de encadeamento. Tem desdobramentos em diversos setores.
"Tem atividades que já precisam de investimento, de empreendedorismo, de assumir riscos. Pesquisa recente mostra que o setor de hotelaria especializada na mão de obra na Costa Offshore, Serviço de Consultoria Ambiental, Serviço de Treinamento para mão de obra, mão de obra temporária, tanto para Offshore como para Onshore, nós ainda não temos isso muito bem estabelecido. São oportunidades que já estão postas e que já são necessárias para a cadeia do petróleo e gás. Atividades alternativas que serão impactadas - economia do mar, que é sub discutida no Estado, bioeconomia, para que a gente tenha, em paralelo a isso, como alavancar outros setores que são a vocação do Estado, além da exploração do petróleo" complementou.
Dentre algumas demandas mencionadas por ele, estão: locação de equipamentos, painéis elétricos, máquinas de solda, locação de andaimes, uma infinidade de atividades econômicas que já podem ser desdobradas e já podemos investir na formação de novos empreendedores. EPIS, tintas industriais, materiais elétricos, equipamentos e consumíveis pela indústria, de forma geral. Bruno Castro também falou sobre o aproveitamento de editais que são lançados, periodicamente, pela Petrobrás. Ele reforçou que a máquina pública não suporta absorver toda a mão de obra formada. "São dois caminhos: ou empreender, ou investir em especialização para fazer parte da mão de obra especializada que vai trabalhar no operacional. Quem tomar a decisão de empreender, o Sebrae está de portas abertas para preparar, finalizou.
Gerente do Sebrae-AP, Bruno Castro e o organizador do Seminário, Dep Estadual Delegado Inácio.
O organizador do evento, Dep Estadual Delegado Inácio, agradeceu a presença e a participação de todos. Falou que o primeiro seminário foi realizado há dois anos e com pouca adesão, mas a semente brotou. Disse que o que faltava, não falta mais: a participação ativa da sociedade. O Ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Goes, dentre outras informações, falou ao público que cada etapa do processo apresentará demandas diferentes e que pior do que não acontecer, é o povo não estar preparado para as inúmeras oportunidades. O evento teve um potencial informativo extraordinário para quem é do Amapá, ou não, e deseja estar preparado para prosperar diante das possibilidades que estão muito próximas de surgir a partir do Norte do Brasil, mas se expandirá por toda a nação.
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia