
Os que acreditam neste governo são os mesmos que acreditam em papai Noel. Se acordarem, será tarde!
Está chegando o Natal e, infelizmente, muita gente insiste em acreditar que Papai Noel existe. Mente para si mesma, achando que isso pode ocultar a dor que, em breve, sobrevirá a todos.
Fala-se em isenção de imposto de renda, em décimo quarto salário, em queda recorde do desemprego, enquanto novos impostos são empurrados goela abaixo — calculados em cima da inflação dos preços dos imóveis, um confisco que os encantados com Papai Noel fingem não ver.
Enquanto aumenta o número de beneficiários das bolsas estatais, 15 mil empresas fecham por dia, e uma revoada de brasileiros deixa o país em busca de uma vida minimamente digna, onde se possa ser honesto, cumprir a lei e não temer ser preso.
Aplaudem “avanços” imaginários para enganar o bobo na casca do ovo, como se todo dia fosse primeiro de abril.
Estamos vendo o aumento de mendigos nas ruas, nas filas, nas praças — e ainda assim insistem em narrativas que negam a realidade mais evidente.
Quem come, quem abastece o carro, quem paga energia elétrica, quem viaja, e ainda assim continua acreditando que a economia está de vento em popa, precisa urgentemente procurar um psiquiatra.
Comemoram uma diplomacia presidencial que simplesmente não existe, onde o chefe de Estado parece mais um café com leite, feito de idiota até quando é elogiado.
Confesso: é assustadora a criatividade desse governo e sua capacidade de acreditar e transmitir uma mentira como se fosse a mais cristalina verdade.
Temos uma elite política e judiciária viajando de jatinho, frequentando restaurantes caros, hospedando-se em hotéis de luxo, enquanto uma massa acredita que precisa de mais esmolas — e não de estancar essa luxúria cuja principal personagem é aquela que casou com o presidiário: quem nunca comeu doce, quando come, se lambuza. O problema é que eu e você pagamos a conta — e muita gente não se importa.
O crime organizado manda em 25% da população do Brasil, mas ele nem é o pior.
O que causa espanto é uma suprema corte que o valida.
Amargamos a vergonha de termos o maior ladrão da história do planeta como presidente e a decepção de ver tantos ditos intelectuais aplaudindo a destruição do próprio país. Vivem a canção: “quero que você me aqueça nesse inverno, e que tudo mais vá pro inferno”.
No Brasil real, nem os aposentados foram poupados de serem assaltados.
Ainda nem sabemos a dimensão do assalto aos velhinhos, mas já sabemos quem são os ladrões blindados pelo STF.
Nenhuma novidade. A “saídinha” do Lula direto para a Presidência foi para concluir o serviço e fazer mais vítimas fatais.
No Brasil real, inocentes estão sendo presos e torturados.
Mas no Brasil de quem acredita em Papai Noel, todas essas ilegalidades são aprovadíssimas, porque “salvaram o Estado Democrático de Direito”.
No Brasil real, empresários dignos, que prosperam com trabalho honesto, já cruzaram oceanos para dar aos filhos e netos a oportunidade de viverem numa terra onde o certo continua sendo certo e o errado continua sendo errado.
Cansados de pagar impostos para sustentar um Estado ineficiente e corrupto, buscaram suas melhoras.
Cansados de ver uma massa escravizada com bolsas disso e daquilo, comemorando a própria desgraça, desistiram de pagar essa conta — conta que, no fim, mantém vilões no poder.
Nós pagamos para que nos destruam em todos os sentidos.
Que país é esse? Quando essa música era sucesso, já éramos um país vergonhoso. Agora, parece termos virado um país sem vergonha, onde virtude é defeito e infringir leis e roubar virou virtude.
Mas o Brasil ainda é bom para alguns.
Essas narrativas e ilusões interessam a um grupo que se dá bem quando o país vai mal.
Eu sempre disse: os problemas da nossa nação são simples de resolver — e só não se resolvem porque alguns lucram com eles.
Hoje, isso está mais claro do que nunca: quem lucra e quem paga a conta, muitas vezes com a própria vida.
Infelizmente, enquanto executam uma destruição em massa, massacram o trabalhador e privilegiam a vagabundagem, desestimulam o empreendedor e estimulam o crime organizado, pintam um quadro de país de faz-de-conta. E, por causa da cegueira dos que acreditam, avançam tanto em nos empobrecer quanto em nos calar.
E vão acreditando que “é ruim, mas é bom”, que “o Brasil nunca esteve tão bem, livre do Bolsonaro malvadão”, enquanto o Vorcaro do Banco Master sai pela porta da frente para continuar bancando o luxo de uma elite que mente enquanto respira, de um judiciário que mata enquanto julga conforme seus interesses, e de uma imprensa que vê a água bater na bunda — e cujo dinheiro da prostituição não será suficiente para salvá-la quando o mau humor de magistrados mandar fechar redações.
Se fizeram de um ladrão presidente, que futuro você acha que teremos?
Se tomaram o poder, qual “democracia” você acha que os tirará de lá?
Acorda para a vida. Cresce.
Papai Noel não existe — e o Brasil está quebrado e desacreditado por causa da sua conivência e inércia.
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia
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