Crédito: Junior Dantas. Furlan assinará Acordo de Cooperação Técnica e Institucional entre os municípios de Macaé e Macapá
A discussão sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial do Amapá não é recente — arrasta-se há mais de cinco décadas. Desde 2013, a Petrobras aguarda a autorização do IBAMA, que tem sido concedida de forma lenta e só acontece, frequentemente influenciada pela pressão popular e política, sobretudo em torno de questões relacionadas à soberania e à segurança energética nacional. Enquanto isso, quem perde é o povo amapaense, que vê oportunidades de desenvolvimento ficarem à margem.
Nos últimos anos, a sociedade civil organizada tem se mobilizado para manter o tema vivo, pressionando líderes, especialmente os do Amapá — onde estão concentradas 70% das reservas da Margem Equatorial —, a se posicionarem favoravelmente à exploração responsável do petróleo.
Com a recente autorização do IBAMA para que a Petrobras realize simulações na região e a aproximação do leilão de 47 blocos previsto para 17 de junho, a possibilidade da exploração de petróleo na Amazônia se torna cada vez mais concreta — uma transformação que promete impactar o Amapá, o Brasil e a própria economia amazônica.
Até então, o prefeito de Macapá, Dr. Furlan — atualmente o prefeito mais bem avaliado do Brasil —, mantinha-se em silêncio sobre o tema. Embora seus eleitores já soubessem da sua postura favorável ao desenvolvimento econômico, faltava um posicionamento público claro.
Essa posição veio nos últimos dias, quando Furlan enalteceu seu principal aliado, o senador Lucas Barreto, chamando-o de “Senador do Petróleo” e reconhecendo seu protagonismo na defesa dos interesses do Amapá, especialmente durante a recente audiência pública com a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Na segunda-feira, dia 2, Furlan deu um passo além. Publicou um vídeo nas suas redes sociais convocando representantes da sociedade para um evento que ele considera histórico para a capital: “Conexão Petróleo - Macaé/Macapá”. O encontro contará com a presença do prefeito de Macaé, Welberth Rezende, e do secretário de Desenvolvimento Econômico daquele município, Rodrigo Viana. O objetivo é claro: compartilhar experiências, firmar acordos e preparar Macapá para os desafios e oportunidades que acompanham a indústria de óleo e gás.
A partir desse intercâmbio, Macapá passará a ter acesso ao know-how da “Capital Nacional do Petróleo”, fortalecendo sua capacidade técnica e institucional para enfrentar as transformações que vêm pela frente.
A mensagem é nítida: Furlan não estava demorando, estava caprichando. Sua gestão é marcada por pragmatismo e foco em ações concretas. Ao se manifestar, o faz de forma planejada, com soluções estruturadas e capazes de gerar resultados efetivos para a população. Enquanto muitos discursam, ele age.
Os benefícios da exploração de petróleo na Margem Equatorial são inegáveis. No entanto, um gestor comprometido sabe que o desenvolvimento sustentável exige preparo, mitigação de riscos e, sobretudo, parcerias estratégicas. Macapá, que concentra 60% da população do estado, torna-se naturalmente o epicentro dessa transformação.
O evento “Conexão Petróleo - Macaé/Macapá” acontece nesta quarta-feira, 4 de junho, às 9:30h, no Auditório do Fecomércio (Av. Procópio Rola, 261, Centro). A programação reunirá a entidades empresariais, sindicatos do comércio, universidades e lideranças políticas como o senador Lucas Barreto, a Dep. Federal Silvia Waiapi, e outros parlamentares federais, estaduais e municipais.
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia
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