cnews 2506 banner 500x100px
cnews 2506 banner 500x100px

 filipe nazismo

Gestos involuntários e até tomar leite puro eram motivos para acusar Bolsonaro e seus apoiadores de nazistas

Recordar é viver. Com os últimos absurdos que têm ocorrido no país e com Lula assumindo de forma escancarada seu antissemitismo — e ainda se orgulhando disso —, me veio à memória um episódio emblemático: o gesto feito por Filipe Martins, então assessor internacional da Presidência da República, em março de 2021.

Durante uma sessão no Senado, uma câmera registrou Martins fazendo o gesto de “OK” com as mãos, porém com três dedos retos, formando um “W”. Esse simples movimento foi transformado em escândalo nacional: virou pauta do Fantástico, ganhou destaque em matérias da Globo e dominou os noticiários digitais por dias. O episódio escancarou a hipocrisia da grande mídia e da esquerda militante, que enxergam símbolos, perigos e “ameaças à democracia” onde não há — mas ignoram deliberadamente os reais atentados cometidos por seus próprios aliados.

Veja uma das abordagens da época:

“O assessor internacional da Presidência da República, Filipe Martins, não foi a única pessoa no círculo de aliados de Jair Bolsonaro que recorreu a gestos e símbolos que fazem referência ao nazismo. O Brasil de Fato identificou outros cinco episódios semelhantes. Martins apareceu ao fundo da TV Senado, atrás do presidente Rodrigo Pacheco, quando fez um gesto de ‘OK’ com a mão, com três dedos retos. A Liga Antidifamação (ADL), nos Estados Unidos, classifica o gesto como símbolo usado por supremacistas brancos.”

“O Museu do Holocausto criticou o gesto: ‘Pesquisas acadêmicas, como as da antropóloga Adriana Dias, mostram o crescimento de células neonazistas no Brasil. A apologia a esse tipo de símbolo é gravíssima. Nossa democracia não pode admitir tais manifestações’.”

A matéria ainda ia além — afirmava absurdamente que Bolsonaro teria ligação com o nazismo por tomar um copo de leite puro durante uma live. Sim, você leu certo: um presidente beber leite foi transformado em indício de supremacia branca.

A capacidade de forjar conexões inexistentes para atacar inimigos políticos é uma especialidade da esquerda. Eles não apenas deturpam gestos, mas agem como se eles fossem mais perigosos do que ações reais — como as que estão sendo praticadas, hoje, pelo atual presidente da República.

Atualmente, o governo brasileiro pratica o antissemitismo institucionalizado, através de seu chefe de Estado. E isso não é apenas uma opinião ou leitura subjetiva — é fato.

filipe outro

 A narrativa da imprensa para acusar a direita de nazista e seu silêncio diante de atos antissemitas do governo Lula.

Recentemente, o governo Lula retirou o Brasil da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA). A saída foi anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel e confirmada por fontes do próprio Itamaraty. A justificativa usada foi que a adesão, feita durante o governo Bolsonaro, foi “apressada” e que a organização impunha obrigações financeiras ao país. Coincidentemente (ou não), a retirada se deu ao mesmo tempo em que o Brasil passou a apoiar formalmente a ação da África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça, acusando o país de genocídio em Gaza.

A reação internacional não demorou: o Ministério das Relações Exteriores de Israel classificou a decisão como demonstração de “falta de moral”. A OEA (Organização dos Estados Americanos) também criticou duramente o governo brasileiro, afirmando que a saída da IHRA é um retrocesso no combate ao antissemitismo e ao negacionismo do Holocausto.

A lista de declarações e atitudes antissemitas de Lula é extensa: desde declarações de apoio ao grupo terrorista Hamas, que prega abertamente o extermínio de judeus, até posicionamentos públicos reiteradamente contrários a Israel, em todas as oportunidades possíveis.

E onde está agora a antropóloga Adriana Dias, citada na matéria do Brasil de Fato em 2021, que dizia:

“Nossa democracia não pode admitir tais manifestações”?

Quer dizer que, para essa democracia seletiva, um gesto com a mão é insuportável, um copo de leite é intolerável, mas um presidente da República aliado de grupos que matam judeus atualmente e que ignora o Holocausto pode ser aceito sem protesto?

Não se vê manchetes, reportagens investigativas ou especialistas indignados. Não há indignação midiática com um presidente que minimiza o Holocausto, hostiliza Israel e faz alianças com grupos terroristas. Para a imprensa militante, isso tudo parece ser aceitável — afinal,  "ficar contra Israel virou virtude".

Essa é apenas mais uma das muitas práticas nefastas da esquerda, que, com a ajuda de sua militância disfarçada de jornalismo, acusa a direita daquilo que ela mesma faz — e faz com gosto.

Enquanto a direita, que ama e defende Israel, é acusada de nazista pela esquerda, a esquerda faz questão de mostrar seu lado antissemita, anticristão e pró-terrorismo. E o faz com orgulho.

Assim, com um discurso hipócrita e uma prática cínica, vão empurrando o Brasil para um abismo econômico, diplomático e moral. Eles estão de braços dados com o que há de mais podre na humanidade — e tratam quem se opõe a essas alianças como se fosse o verdadeiro perigo.

No final, o crime imperdoável, para eles, continua sendo fazer um gesto com as mãos, enquanto defendem estupradores de mulheres, torturadores de bebês e assassinos de civis!

Eles querem salvar o Brasil dos que tomam leite, enquanto fazem alianças com quem quer exterminar judeus. Eles são o verdadeiro perigo que alegam evitar! Eles são os verdadeiros nazistas e genocidas que nos acusam de ser. 

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

www.palavrasdeadrianagarcia.com

Colabore e anuncie onde você encontra conteúdo de valor

 qrcode adriana

 

prefeitura_macapa_2
prefeitura_macapa_1