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 silvia hoje

A parlamentar entrou como mandado de segurança contra decisão que tirou o seu mandato de forma  totalmente ilegal. Foto: André Violatti

Nesta terça-feira (05), a deputada federal do Amapá, Silvia Waiapi (PL-AP), esteve no Congresso Nacional ao lado de outros parlamentares de oposição ao governo, em uma ação de obstrução das pautas até que os presidentes das Casas Legislativas cumpram sua obrigação de colocar em votação projetos essenciais para a democracia brasileira: a anistia e a limitação dos poderes do Supremo Tribunal Federal (STF), que, segundo os oposicionistas, “calou o Congresso” com decisões arbitrárias.

A parlamentar, que teve seu mandato usurpado por uma decisão do STF, posteriormente validada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, mesmo ciente da arbitrariedade do ato e da violação do sufrágio popular, declarou que “decisão ilegal não se cumpre” e que lutará até o fim pela restituição do mandato para o qual foi democraticamente eleita.

No dia 03 de agosto, Silvia participou da manifestação pela liberdade, pela anistia de presos políticos, onde ela também cobrou do senador Davi Alcolumbre o dever de abrir processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, afirmando que “o Estado não pode se omitir diante da violação da Constituição, do voto popular e de inúmeras violações dos direitos humanos praticadas pelo ministro.

Com forte apelo à memória de seus antepassados, a deputada relembrou o sangue derramado pelos que lutaram para fazer do Amapá parte do Brasil e disse que a postura de alguns representantes políticos “envergonha a história e os heróis amapaenses”.

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Graves denúncias feitas por Waiapi ameaçam Alcolumbre, mas ela nem cogita desistir dos seus direitos e do seu mandato! Foto: André Violatti

Filha do Norte, eleita dentro das regras estabelecidas no pleito de 2022, Silvia impetrou mandado de segurança contra a usurpação do seu mandato, afirmando que continuará firme, assim como fizeram seus antepassados, em defesa da nação, da liberdade do povo brasileiro e do direito de representação popular.

“Calar a voz de sete deputados eleitos, com uma simples canetada, é uma fraude flagrante que, se aceita, se tornará uma prática institucionalizada, impedindo o povo de escolher seus representantes. É um precedente perigoso, e eu não vou me curvar diante dessa ilegalidade.” – afirmou a parlamentar.

 

Adriana Garcia

Jornalista na Amazônia

www.palavrasdeadrianagarcia.com

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