dcc9cb7f 13b9 4bfb 8698 a35fe2530647 Na manhã deste sábado, tive a honra de representar o Movimento da sociedade civil organizada PETRÓLEO NO AMAPÁ JÁ, em entrevista no Programa Togas e Becas da Rádio Diário FM. Na oportunidade, falei sobre como o movimento começou e seus objetivos. 

Ladeada pelos apresentadores Dr Jorge Anaice e Dr Helder Afonso, eu e o Prof Geógrafo Gesiel Oliveira, tivemos a opotunidade de falar um pouco sobre esse movimento que veio para ficar. Começou com um grupo de WhatsApp dia 17 de outubro de 2024, pela ativista social Rozely Martins, que uniu amigos e conhecidos para debater sobre o tema e defender a exploração na margem equatorial começando pelo Oiapoque.

O movimento rapidamente teve a adesão de centenas de pessoas das mais diversas áreas do conhecimento, que tem em comum não desistir do Amapá e lutar até que essa exploração aconteça e o Estado se desenvolva tornando-se em uma terra de oportunidades. 

Os participantes podem se engajar em algumas das Comissões do Movimento em que melhor se identificarem como a Comunicação, a Política, a Jurídica, a Técnica, a Capacitação e Mobilização.

O objetivo é fomentar o debate, a busca por conhecimento não só nessa fase como em todo o processo de implementação desse grandioso investimento que vai além de Crescimento Econômico, é questão de Soberania Nacional e do fortalecimento da nossa Segurança Energética.

Desejamos chegar em todos os municípios com as informações verdadeiras e cobrar das autoridades políticas não só a urgência na permissão da exploração, mas ações concretas no sentido de preparar o Estado para esse crescimento e assim garantir que a população local tenha prioridade na oportunidade de emprego e renda. 

Esse debate público não pode parar até que aconteça essa redenção do Amapá, tirando-o da posição de um dos Estados mais pobres do Brasil, para o mais rico, considerando não só o crescimento social e econômico, como também a construção de infraestrutura completa dando à região uma nova era de desenvolvimento e prosperidade que ela nunca viveu e que tanto almeja e merece.

A população local precisa buscar informações sobre os prejuízos diários quando se adia essa prospecção e consequente exploração de petróleo e o que vamos ganhar quando ela, finalmente, acontecer. Esse é um assunto urgente.

Precisamos da mobilização e envolvimento de todos. Junte-se ao Grupo do WhatsApp e receba lá as informações para que você, seus filhos e netos, se engajem nessa causa, pois dela depende o futuro do nosso Estado do Amapá e até do Brasil.

Chega de ver o IBAMA representando interesses internacionais e condenando o Norte do Brasil à miséria. Somos um povo que tem riquezas cobiçadas pelo mundo todo e estamos há séculos, impedidos de usufruir delas e de transformá-las em qualidade de vida para a população da região.

Isso inclui os Povos Originários, indígenas e ribeirinhos, que se veem sufocados, enganados por narrativas "ambientalistas" de certas ONGs, até impedidos e ameaçados quando se mostram interessados por esse desenvolvimento em suas terras e aldeias.

Por exemplo, uma das narrativas é da poluição do Rio Amazonas. A pergunta é, como é que a exploração e extração de petróleo ocorrendo à 160 quilómetros da Costa do Amapá, na altura do Oiapoque, em pleno Alto Mar, sobre onde passa uma Corrente Marítima que se dirige ao Norte do Oceano Atlântico, poderá vir a "poluir" a Foz do Amazonas? É o mesmo que dizer que a sujeira da pia da cozinha irá sujar a água da caixa d´água se vc abrir a torneira.

Outra falácia é o que aparece nos relatórios como justificativa para a não liberação. Dizem que os ribeirinhos serão afetados em sua prática de pesca e que a praia ficará coalhada de borras de petróleo... Isto só aconteceria se ocorresse um verdadeiro "desastre" de proporções inimagináveis - coisa que a Petrobras jamais sofreu em sua história. Mas mesmo assim, a esta distância? Como que nestas condições, isso irá poluir a Costa do Estado do Amapá? Pior ainda, na Mata Costeira interior? Como isso, mesmo que um "acidente" ocorra, irá afetar as Aldeias Indígenas, que habitam muito longe da Costa?

Junte-se a nós! Há vagas para todo mundo nessa luta. E haverá também vagas para todo mundo nessa vitória. Mas depende da consciência de cada um e de cada cidadão se posicionar e pressionar o governo federal. Chega de sermos miseráveis tendo tanta riqueza, por natureza. Chega de colocarem uma reaponsabilidade QUE NÃO É NOSSA de "salvarmos o planeta", quando 81% de quem aqui vive, depende de benefícios sociais e ainda assim, passa fome!

Chega de perdermos nossos jovens para o crime ou indo embora para outros Estados em busca de oportunidade de emprego que lhes é negada aqui.

Não vamos mais aceitar que países que não preservam o seu próprio meio ambiente venham dar lição de moral a quem é exemplo disso. Pois nosso Estado do Amapá preserva 73% de suas TERRAS ORIGINAIS TOTALMENTE INTACTAS, proibidas de serem exploradas por seus verdadeiros donos. E de seu território legalmente agricultável, o que pode ser explorado pelos proprietários, 80% fica bloqueado como "reserva ecológica", somente podendo utilizar os parcos 20% de sua própria terra. Quem são estes países que perderam todo o seu território original para nos apontar o dedo? Nós somos os campeões nesse quesito.

Não vamos ser o sacrfício humano para atender interesses internacionais que sempre agiram para impedir o crescimento econômico e cultural do nosso país usando a narativa de que a Amazônia tem a "responsabilidade de salvar o planeta". E quem salvará o povo da Amazônia? 

Se você deseja se unir a esse movimento popular, entre em contato com Rozely Martins pelo Whatsapp 96 991410990

Adriana Garcia

Direto de Macapá - AP

Jornalista na Amazônia

Jornalismo como deve ser

CONTRIBUA QRCODE ADRIANA

 

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