A defesa da democracia e da liberdade no Brasil para o continente americano livre de ditaduras.
Após o anúncio do tarifaço de 50% por parte do presidente dos EUA contra o Brasil, a esquerda — aquela mesma que por anos desprezou o patriotismo — passou a cobrar “defesa da soberania nacional”. Viraram patriotas de uma hora para outra? Nada disso. O que querem, na verdade, é que o país defenda os desatinos do presidente atual, sustentado pela insanidade de um ministro que, não por acaso, o colocou no poder.
O rei está nu — e há muito tempo. Vivemos em um país com um Congresso covarde, especialmente um Senado que engaveta centenas de pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes, mantendo o Brasil aprisionado num regime que já não esconde seus traços totalitários. Temos uma imprensa que naturalizou a censura, um Executivo que é não só incompetente, mas também corrupto, rancoroso, debochado e inconsequente. A soma de tudo isso nos trouxe até aqui: uma derrocada econômica e moral, onde se aplaudem ações ditatoriais enquanto se grita “ viva a democracia”.
O golpe que nunca existiu, mas que muitos juram ter combatido, na verdade veio dos que hoje condenam inocentes. Não foi necessário uma minuta de golpe nem protestos nas ruas. Bastou uma Justiça Eleitoral que encomendou o resultado das eleições e criminalizou qualquer um que ousasse questionar.
Agora, tentam vender a ideia de que defender o Brasil é ficar contra a reação de Trump e defender as provocações insensatas de um presidente que afronta abertamente a maior potência mundial. Mas o Brasil não é sinônimo de governo, tampouco de suas instituições. Quando estas se voltam contra a própria nação, tornam-se parte do problema. E é exatamente isso que estamos vivendo hoje. Instituições estão levando o país para o caos em todos os sentidos.
A DITADURA INSTALADA
A democracia virou uma palavra vazia. Se defender a Constituição, exigir o devido processo legal, pedir eleições transparentes e questionar abusos é “atentar contra o Estado democrático de direito”, então a própria ideia de democracia foi distorcida até perder o sentido. A verdade é que não há mais segurança jurídica. O crime organizado se instalou nas instituições. Trabalhadores e agricultores são tratados como criminosos. Inocentes estão presos por crimes que nunca cometeram.
Enquanto isso, Jair Bolsonaro — o maior líder político recente do país, responsável por eleger uma enorme bancada federal, governadores e senadores —, curiosamente, não foi eleito presidente em 2022. E ninguém pode sequer questionar isso. Questionar virou crime. Democracia virou sinônimo de obediência cega. Ele segue inelegível sem motivo legal, por decisão de uma corte persecutória e política, cujo maior desejo é vê-lo preciso e, melhor, morto.
TRUMP NÃO ATACA O BRASIL — DEFENDE
A esquerda se cala diante do IOF, do aumento de impostos, da inflação e das tarifas internas que prejudicam diretamente o povo. Mas quando Trump, do alto da presidência do país mais poderoso do mundo, decide impor tarifas contra o Brasil como resposta às atitudes irresponsáveis do nosso governo, e as decisões inconstitucionais da suprema corte, a gritaria é generalizada.
Mas vamos aos fatos: Trump não está atacando o povo brasileiro. Está reagindo a um governo que afronta os EUA, que tenta substituir o dólar, que flerta com ditaduras e acolhe terroristas. Além de que é um país com centenas de presos políticos e tem um ministro que já extrapolou todos os limites cometendo crimes contra a humanidade. A resposta veio no mesmo tom das provocações: dura, pragmática e estratégica.
Trump quer proteger o seu país. E, ao fazê-lo, acaba também ajudando o Brasil. Ele sabe que, se o Brasil ruir, não será para a Europa que os responsáveis por sua destruição fugirão. Será para os Estados Unidos. E os EUA não querem vizinhos ditadores, muito menos um novo polo de instabilidade continental. O governo norte-americano coloca os seus interesses em primeiro lugar, fruto de patriotismo e de uma democracia sólida.
O EXEMPLO DO IRÃ E DE ISRAEL
Trump já deu provas de que age com foco e inteligência. Quando atacou o Irã, não estava contra o povo iraniano, mas sim contra grupos extremistas que colocavam a região e o mundo em risco. Ao apoiar Israel, não estava contra os palestinos, mas contra os terroristas que usam a Palestina como escudo. O mesmo se aplica ao Brasil: a medida econômica não é contra o país, mas contra o grupo totalitário que tomou de assalto o nosso sistema de Justiça e o Executivo. Essa é só mais uma consequência econômica, dentre muitas, criadas internamente por esse governo que agora quer ser defendido.
A VERDADE QUE NINGUÉM QUER ENFRENTAR
Enquanto ONGs internacionais tomam conta da Amazônia, a soberania brasileira é entregue em bandeja para interesses estrangeiros. Vendemos terras para a China, importamos censura digital, negociamos com terroristas e entregamos nossa democracia para um grupo de burocratas sem votos. E tudo isso é tratado como normal.
Instituições públicas como Ibama e ICMBio prestam continências e representam interesses internacionais e está tudo bem com a nossa soberania. A França manda e desmanda até nas decisões da suprema corte e está tudo bem também.
Agora, quando Trump reage, dentro do seu país e deixa claro que não vai facilitar para ditaduras, é chamado de vilão ou uma ameaça à nossa soberania. Mas o que ele está fazendo, na prática, é algo que os próprios brasileiros deveriam estar exigindo: o respeito à Constituição, a libertação de presos políticos e o fim de um governo que opera em desacordo com os princípios democráticos.
QUEM REALMENTE DEFENDE O BRASIL?
Trump defende o Brasil mais do que muitos brasileiros. Ele não quer ver o país entregue a um regime que ataca o capital, destrói a economia, e trata qualquer oposição como crime. Ele quer que o Brasil volte à normalidade democrática, que recupere sua liberdade, e que não traga instabilidade para o continente.
Enquanto isso, figuras como Miriam Leitão defendem impostos absurdos e chamam isso de solução. Nenhuma palavra sobre a perda de liberdade, sobre a censura, sobre as arbitrariedades do Judiciário. Defender a soberania virou seletivo. Contra Trump, todos levantam a bandeira. Mas quando o perigo vem de dentro, fingem não ver.
O Brasil não precisa de tarifaços para quebrar. Já está sendo destruído internamente. A diferença é que, desta vez, o alerta veio de fora — e não de qualquer um, mas do líder da maior potência mundial. Trump está agindo com o pragmatismo que falta por aqui. Ele sabe que a ditadura instalada no Brasil é uma ameaça regional. E enquanto muitos aplaudem o desastre, ele tenta impedir que o país afunde de vez.
Não é exagero dizer: Trump, com todas as suas polêmicas, está fazendo mais pelo Brasil do que muitos que dizem representá-lo. E o faz, não por altruísmo, mas por estratégia — a mesma que faltou ao nosso governo ao provocar o homem mais poderoso do mundo. A única estratégia que sobra para Lula é a de destruir o Brasil e gerar o caos. Nessa, ele acerta todas.
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia
www.palavrasdeadrianagarcia.com
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