Trump devolverá a liberdade que agências americanas ajudaram a destruir no Brasil e o preço será muito menor do que assistir o avanço do arbítrio.
Se você não investir alguns minutos para ler esta matéria — que resume cinco horas de audiência pública com a presença de Mike Benz —, dificilmente entenderá este artigo. Pior: ficará completamente perdido em meio a uma guerra real, sem precedentes, que ameaça destruir o país e afetar todos os aspectos da sua vida.
Nós, que sofremos perseguição política, já sabíamos que havia um movimento organizado — o verdadeiro “gabinete do ódio” — com ações coordenadas na imprensa, no Judiciário, entre políticos e até no ambiente acadêmico, invadindo inclusive a esfera familiar dos brasileiros. Mas o ex-funcionário do Departamento de Estado Americano deu nomes, mostrou as entranhas dessa força-tarefa que implantou a censura no país sob o pretexto de combater a “desinformação”.
Por diversas vezes, Mike Benz expressou seu constrangimento como cidadão americano ao perceber que seu próprio povo financiou esse aparato persecutório, por meio da USAID e outras parcerias. Revelou também seu espanto ao constatar que a Atlantic Council — financiada por 11 agências americanas e dirigida por sete ex-agentes da CIA — é a principal parceira e orientadora do STF/TSE no Brasil.
Nossa liberdade foi minada com dinheiro do contribuinte americano, por meio de capacitação, treinamento, orientação e comando direto de agências estrangeiras claramente voltadas a influenciar e interferir em eleições de outros países. Portanto, quando falamos em violação da soberania brasileira, é inegável que a esquerda, o PT, o STF, o TSE, parte da imprensa e muitos políticos devem explicações. Eles foram os beneficiados diretos dessa interferência, especialmente nos últimos anos. A acusação de “síndrome de vira-lata” que fazem à direita é, na verdade, um espelho do que eles próprios praticam: acorrentaram o potencial de desenvolvimento, autonomia e autossuficiência do país em troca de benefícios pessoais — não apenas milhões de dólares, mas também a permanência no poder.
A subserviência da esquerda diante de interesses americanos é chocante, considerando seu passado de narrativas antiamericanistas. Hoje, com Eduardo Bolsonaro atuando no exterior para tentar resgatar o Brasil, a esquerda tenta, inutilmente, ressuscitar aquele discurso antigo. Sabe que só chegou ao poder graças à articulação de Biden e a vultosos recursos financeiros. Nada encanta mais um comunista do que cifrões; e para mantê-los, é preciso censura.
Esse é o verdadeiro dom da esquerda mundial: enriquecer ilicitamente, comprar juízes e tribunais inteiros, e censurar quem ousa denunciá-los ou ameaça removê-los do poder por meio do voto auditável e com contagem pública. E, falando em voto, a interferência estrangeira não ficou apenas nas narrativas: segundo Mike Benz, microcondutores fabricados na China foram instalados em urnas eletrônicas nos EUA e enviadas para uso nas eleições brasileiras de 2022.
O plano parecia perfeito: fraudar a eleição, silenciar qualquer questionamento via imprensa e Judiciário, e forjar narrativas como a do 8 de janeiro. As portas dos Três Poderes foram abertas, “golpistas” receberam até água, e fotógrafos — como o da Reuters — já estavam posicionados para registrar imagens convenientes que pudessem chocar o mundo com a “tentativa de golpe” atribuída a Bolsonaro, que nem sequer estava no Brasil.
Tudo o que a esquerda acusa a direita de fazer é exatamente o que ela própria pratica. A Atlantic Council e outras agências internacionais treinaram e adestraram seus tentáculos no Brasil: ONGs, sindicatos e veículos da grande imprensa. Curiosamente, antes de 2018, o Brasil não despertava preocupação dessas agências, pois não havia “polarização” ou “extremismos”. Todos os candidatos viáveis eram confiáveis para seus interesses — com exceção de Eneias Carneiro, que foi ridicularizado e isolado pela imprensa. O controle narrativo era absoluto.
A ascensão de Bolsonaro em 2014, com viagens pelo país, foi inicialmente tratada como mais um caso “à la Enéas”: tentariam destruí-lo com rótulos de “louco”, “machista” e “miliciano”. Mas havia um novo fator: a internet e as redes sociais, que quebraram o monopólio da informação. Quando perceberam, Bolsonaro já estava prestes a ser eleito. Foi então que começou a operação maciça das agências norte-americanas, com investimentos astronômicos e infiltração em imprensa, sindicatos, órgãos de classe, academia e instituições de Justiça. O combate à “desinformação” passou a justificar perseguições políticas e manipulação judicial.
A estratégia era clara: desumanizar Bolsonaro e seus apoiadores, para inviabilizar politicamente um governo fora do controle do sistema. Sem conseguir barrar seu avanço, veio o 6 de setembro de 2018: a facada transmitida ao vivo. Até hoje, os mandantes permanecem ocultos, mas o contexto e os esforços para impedir Bolsonaro levantam suspeitas sobre a participação dessas mesmas agências. A tentativa falhou, assim como o recente atentado contra Trump. Deus não pode ser corrompido: o milagre aconteceu.
Em 2019, a Atlantic Council reuniu milhares de jornalistas e militantes e apontou três “problemas” a combater: polarização, desconfiança nas instituições e redes sociais. A solução deles? O “centrão”, a narrativa de que criticar instituições é atacar a democracia, e a censura às redes. No Brasil, isso significa manter Bolsonaro fora de 2026 e devolver o “equilíbrio” — leia-se, o controle total do processo eleitoral por candidatos alinhados a interesses estrangeiros.
Enquanto isso, aplicam o método 4D contra a direita: desdenhar, distorcer, distrair e dissuadir. O resultado é que muitos brasileiros passaram a odiar Bolsonaro e até defender censura, acreditando estar salvando a democracia, quando, na verdade, estavam sendo adestrados.
Bolsonaro, sem depender dessas agências e negociando duramente, colocava os interesses nacionais em primeiro lugar. Por isso sofreu quatro anos de assassinato de reputação, intensificado na pandemia, quando lhe tiraram o poder de administrar a crise e o transformaram no culpado. Hoje, suas propostas para a COVID-19 mostram-se mais acertadas do que as que foram impostas. Essas agências, portanto, são responsáveis por decisões que custaram vidas e empresas — crimes motivados pela ideologia política e interesses financeiros pessoais.
O pleito de 2022, marcado por parcialidade e suspeitas, reacendeu a expectativa de intervenção constitucional. Não se tratava de golpe: essa previsão está na própria Carta Magna. Mas, segundo Benz, até militares estavam sob comando ou pressão dessas agências.
A virada veio com a vitória de Trump, que ameaça o esquema global. Com a “caixa preta” da USAID aberta, ficou exposto que dinheiro e estrutura dos EUA foram usados para perseguir Bolsonaro e inviabilizar sua reeleição. Agora, Trump trabalha para devolver ao Brasil a chance de ser soberano como nunca foi, movido também pela empatia de quem viveu perseguição semelhante.
A meta é clara: restituir a liberdade de expressão, a imprensa livre, o debate aberto nas redes sociais, libertar os inocentes presos e garantir que Bolsonaro possa concorrer em 2026 sem interferência. E, ao cortar o financiamento da USAID, e sancionar Juízes corruptos e ditadores no Brasil, Trump asfixia o sistema pela raiz: o bolso. Como diz a Bíblia, “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”. Quando o fluxo financeiro cessa, o jogo muda.
Trump, mesmo com seus próprios interesses como líder da maior nação do mundo, representa hoje a única saída para o Brasil se libertar do domínio que o mantém eternamente no Sul Global. E acreditar nas narrativas de quem usou os EUA para tomar o poder aqui não faz sentido no atual cenário de guerra comercial e declínio moral, político e judicial do país.
Adriana Garcia
Jornalista na Amazônia
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